Subidas noturnas à Torre dos Clérigos de regresso ao Porto

A vista da Torre dos Clérigos, de noite. (Fotografia: DR)
As subidas noturnas à Torre dos Clérigos, no Porto, para apreciar a vista sobre a cidade e o rio Douro, estão de regresso. A iniciativa "Clérigos by Night" decorre até 16 de outubro, com visitas diárias, de 30 em 30 minutos, entre as 19 e as 23 horas.

As subidas àquele monumento desenhado por Nicolau Nasoni – a última das quais às 22h30 – abrangem grupos com um máximo de 35 elementos. Se ao fim do dia se desfruta do pôr do sol, do lado da Foz, à noite a paisagem ganha outros contornos, pondo em evidência edifícios de especial valor arquitetónico, como o Paço Episcopal, a Câmara Municipal ou a Sé. Isto sem perder de vista o casario da Ribeira e, do outro lado do rio, a Serra do Pilar.

O bilhete custa 5 euros, sendo a entrada gratuita para crianças até 10 anos. O valor sobe para 16 euros, caso se queira visitar a Torre e assistir ao espetáculo de video mapping “Spiritus”, que tem lugar, às 18 horas, na Igreja dos Clérigos. A experiência, com meia hora de duração, foi desenvolvida para a Irmandade dos Clérigos pelo ateliê OCubo (também responsável pelo Magical Garden, no Botânico do Porto). Duas horas antes, os sinos tocam a rebate o Hino à Alegria da 9.ª Sinfonia de Beethoven, numa “homenagem ao espírito europeu”, como se lê em comunicado.

“Ao fim de dois anos de grandes dificuldades para todos, sente-se de novo o pulsar do Porto, com os turistas a encherem de novo as ruas da cidade. Estamos a registar afluências ao nível de 2019, o que nos motiva a retomar na Igreja e na Torre alguns dos momentos de maior adesão do público, como é o caso do Clérigos by Night”, afirma Manuel Fernando, presidente da Irmandade dos Clérigos, citado na referida nota.

O conjunto arquitetónico Clérigos está classificado como Monumento Nacional desde 1910. A Igreja e a Torre albergam, desde 1748, a Irmandade dos Clérigos. Em 2014, foi feito um trabalho de musealização que abriu o espaço a iniciativas culturais nas áreas da música, pintura, escrita e fotografia. Há ainda exposições permanentes do acervo da Irmandade dos Clérigos.




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