Parques aquáticos para aventuras em família

O Aquashow tem uma das maiores montanhas-russas de água na Europa (Fotografia de Carlos Vidigal Jr./GI)
Escorregas gigantes para graúdos e escorregas em forma de animais para os pequeninos. Escorregas com túneis e com curvas. Montanhas-russas na água. Piscinas e piscinões, e piscininhas para as crianças. Enormes relvados para estender a toalha ou uma praia mesmo ao lado. Bares e restaurantes, sombras e guarda-sóis e até campos para praticar desporto. Um dia bem passado no parque aquático pode valer por uma semana de férias. Inspire-se nestes seis aquaparques para escolher um destino de aventuras para toda a família.

Aquashow: em Quarteira, o maior parque aquático do país traz novidades

Há duas décadas, a renovação trouxe ao Aquashow, em Quarteira, 120 mil metros de diversão, entre escorregas, piscinas e uma das maiores montanhas-russas de água na Europa. Um parque interior é o próximo passo. NC

Nasceu de forma mais discreta no Algarve, há quase trinta anos, numa dimensão mais reduzida e com menos oferta, mas o alargamento de que foi alvo há duas décadas, com a chegada da atual gerência, tornou-o “no maior e mais completo parque aquático do país”, explica Celestino Santos, responsável pelo Aquashow, situado em Quarteira, concelho de Loulé. E não deixa que os números enganem. “São 120 mil metros quadrados de pura adrenalina e diversão”, adianta o mesmo.

Aquashow, Quarteira. (Fotografia de Carlos Vidigal Jr./GI)

A pensar numa lógica familiar, para agradar a miúdos e graúdos, a profundidade das várias piscinas varia entre os trinta centímetros e os mais de dois metros, sempre assinalados. E aqui há zonas para todos os gostos – a piscina de ondas e a tropical, com rochas artificiais e quedas de água, por exemplo. Pelo Aquashow cabem ainda escorregas individuais e outros para descer em boias e tapetes, jacuzzi, um percurso num mini-comboio para crianças e “uma das maiores montanhas-russas de água da Europa”, conta Celestino, sobre a atração que chega aos 23 metros de altura e soma 740 metros de percurso, dentro e fora de água. Estas e outras atividades estão todas incluídas no bilhete de entrada.

O parque nasceu há cerca de trinta anos, mas foi renovado e ampliado com a chegada da atual gerência, há mais de vinte anos. (Fotografias de Carlos Vidigal Jr./GI)

Ao todo, o Aquashow reúne 120 mil metros de terreno.

O parque tem uma das maiores montanhas-russas de água na Europa.

Uma das mais recentes novidades dá nas vistas, pintado de azul e amarelo, e chama-se MammothBlast, “um mega escorrega, estilo montanha-russa, um dos escorregas mais procurados, perfeito para uma família”, a bordo de uma boia onde se sentam até cinco pessoas. “De forma geral, somos procurados por famílias, sendo o Algarve um local de férias. Um parque aquático é o melhor para quebrar a monotonia da praia”, revela o responsável do parque, que tem público repetente todos os verões.

Espetáculos com araras, aves de rapina e répteis e uma zona de restauração onde não faltam hambúrgueres, bifanas, gelados e pastelaria, ajudam a completar o dia-a-dia no Aquashow, que ainda inclui um hotel quatro estrelas junto ao recinto. Para fintar a sazonalidade, outra novidade para este ano, em outubro, será a inauguração de um parque interior dentro do recinto, que estará aberto todo o ano, coberto de escorregas e piscinas aquecidas.

Há escorregas e piscinas para todas as idades e gostos.

A piscina de ondas é outra das atrações do parque aquático algarvio.

Há zonas do parque destinadas aos mais novos.

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Voltar a mergulhar nas piscinas do Príncipe Perfeito, em Viseu

O Complexo Desportivo do Príncipe Perfeito abriu portas em 1994 e reabriu agora, depois de dois anos encerrado. Os seus quatro escorregas fazem as delícias de todos, sobretudo dos mais novos. JRF

Espaço para estender a toalha e desfrutar do sol, com uma piscina mesmo ao lado, não falta no Complexo Desportivo do Príncipe Perfeito, em Cabanões, no concelho de Viseu. A dez minutos do centro da cidade e a apenas quatro da A25, uma das autoestradas mais movimentadas do país, o espaço de lazer oferece aos visitantes todas as condições para passar uma bela tarde de verão. Os escorregas, únicos na zona de Viseu, são uma das principais atrações do complexo de piscinas inaugurado há quase 28 anos.

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

Há quatro escorregas neste espaço, o mais pequeno tem o formato de um dinossauro e é destinado sobretudo ao público infantil. Os outros, pintados com as cores primárias, são os maiores e mais procurados. O vermelho tem 50 metros e é cheio de curvas. O amarelo, que proporciona descidas mais lentas, tem cerca de 40 metros, menos dez que o escorrega azul, que é fechado e todo em curva. De todos, este último é o mais procurado por miúdos, mas também alguns graúdos. Por norma, tem sempre fila, mas não tem que se esperar muito tempo para se experimentar a adrenalina.

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

O Complexo do Príncipe Perfeito tem uma área de três mil metros quadrados de piscina, dividida em três tanques. A maior chega aos 2,10 metros de profundidade. O espaço, que esteve encerrado nos últimos dois anos devido à pandemia, reabriu no primeiro dia de junho. “As nossas expectativas são muito boas. Noto que as pessoas estão muito mais ansiosas para viver aquilo que não viveram durante estes dois anos”, salienta Tânia Ribeiro, a responsável pelo espaço gerido pelo Grupo Visabeira.

As piscinas têm disponíveis balneários e um bar de apoio, onde se pode comer e beber de tudo um pouco. Os gelados e granizados são os produtos com mais saída, assim como os hambúrgueres e as sandes. Quem quiser almoçar em Viseu, pode sair e depois regressar ao parque.

É na área relvada que a maioria das pessoas prefere estar de toalha estendida. Quem quiser pode alugar espreguiçadeiras e chapéus de sol, ou ainda bolas para jogar andebol ou futebol. No edifício central, pode-se jogar squash.

Para quem gosta de outros desportos, o complexo estabeleceu um protocolo com o João Félix Sport Center, recentemente inaugurado, e logo ali ao lado, onde os utilizadores podem jogar futebol, padel e teqball com desconto.

À volta do parque

Passear nos jardins
Viseu, conhecida por cidade jardim, oferece aos habitantes e visitantes inúmeros espaços verdes. Nestes dias de calor, os parques são uma ótima opção para enfrentar as temperaturas mais elevadas. São pontos de paragem obrigatórios o Parque Aquilino Ribeiro, bem no coração da cidade, e a mata quinhentista do Fontelo. A Praça do Rossio, com as suas tílias, também merece ser visitada. Viseu ganha por estes dias, graças a estas árvores, um aroma singular.

Petiscar pernil e leitão

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

Para comer algo suculento, mas sem encher muito a barriga para os escorregas, pode sentar-se à mesa do Zé do Pernil, onde encontra sandes de pernil, de leitão, de presunto e ainda pregos, com diversas variações.

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Um parque aquático para famílias em Fafe

Gerido por uma família, o Parque Aquático de Fafe foi pensado especificamente para a diversão dos mais novos. Instalou-se no Monte das Freiras, a dois passos do centro da cidade, e tem crescido nos últimos anos. LM

É um parque cem por cento familiar, tanto por ser gerido por uma família – pai Casimiro Pereira, a filha Sónia e o filho Cláudio – como por ser dedicado a famílias, principalmente às crianças. Toda a estética remete para um universo infantil, com chuveiros em forma de tentáculos de polvo, palhaços, girafas ou pinguins.

Parque Aquático de Fafe (Fotografia de Gonçalo Delgado/GI)

Logo à entrada, do lado direito depois da bilheteira, estão vários escorregas multipistas. O parque continua em patamares, descendo a encosta, criando ambientes diferentes em cada espaço. Como é o caso da zona da piscina panorâmica. “Chama-se panorâmica porque tem uma vista aberta sobre a cidade”, conta Sónia. Esta e outra piscina são mais direcionadas para adultos, mas logo a seguir encontra-se a piscina com pequenos escorregas em forma de tentáculos e outro que é uma serpente enrolada.

Parque Aquático de Fafe (Fotografia de Gonçalo Delgado/GI)

Cogumelos gigantes, elefantes vão mandando jatos de água para as piscinas. Um dos divertimentos mais apreciados é, na piscina do cubo, um balde gigante que se vai enchendo de água. “As crianças põem-se debaixo do balde à espera que este vire”, conta Sónia.

Nos vários pontos do complexo há bares de apoio – no total de três – onde se pode pedir bebidas frescas ou fazer uma refeição leve. No bar principal há comida mais consistente, como francesinhas.

Na parte de cima do Monte das Freiras, dentro do parque, instalaram um baloiço panorâmico, onde se vê todo o complexo e a cidade. As crianças aniversariantes podem entrar de graça e têm direito ao Parabéns a Você cantado nas colunas de todo o espaço. Tudo pensado para “proporcionar um dia muito feliz a quem nos visita”, diz Sónia.

À VOLTA DO PARQUE

Património e arte
A Casa da Cultura (Casa do Santo Novo) e o Arquivo Municipal de Fafe são dois edifícios – um ao lado do outro – que valem uma visita. O do Arquivo Municipal, do início do século XX, é um bom exemplo da arquitetura dos brasileiros torna-viagem. Até 26 de agosto, pode lá ser vista a exposição “Tilt-Shift”, projeto composto por quatro instalações audiovisuais construídas com e para a comunidade local de Fafe. Projeto com curadoria do artista fafense Diogo Vasconcelos. Na Casa da Cultura, edifício do século XIX, funciona o Museu da Emigração e das Comunidades e o Museu da Imprensa. Exposição Tilt Shift: Das 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h; segunda-feira fecha às 18h30. Encerra sábado e domingo. Grátis.

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Mergulhar fora do mar na Vieira

Nos dias em que o mar está bravo, há uma alternativa: o Mariparque, em Vieira de Leiria. O cheiro a maresia permanece, e quem sobe aos escorregas mais altos deleita-se com a vista: a costa atlântica, do lado de lá da estrada. PSL

Quem atravessa a estrada a partir do areal e entra no Mariparque, na Praia da Vieira, pode confundir-se com a Costa Nova. A imagem do Hotel Cristal Praia Resort – que integra este complexo hoteleiro de que faz parte o parque aquático – faz-se de réplicas de casas multicolores, criadas afinal pelos avieiros, originários desta praia do concelho da Marinha Grande. Durante muitos anos eram pescadores nómadas, deslocavam-se ao longo do ano para diversas regiões do país, uma delas para a Costa Nova, na zona de Ílhavo, onde construíram as suas casas. Também em Vila Fraca e Alcochete há casas semelhantes, tal como no Seixal e Montijo.

Mariparque na Praia da Vieira, Marinha Grande.
(Fotografia de Nuno Brites/GI)

O parque nasceu em 1995, pela mão de Arménio Vasconcelos. Francisco Almeida Gomes conta à Evasões que “todos os anos o grupo tem vindo a fazer modernizações no espaço”. O Mariparque está aberto ao público em geral, mas foi também pensado para o benefício do público que está alojado no complexo hoteleiro: o Hotel Cristal (mais antigo) e o Cristal Praia Resort. De resto, quem está nos hotéis tem acesso gratuito ao parque. “Podem vir aqui todos os dias, o dia todo, se quiserem. Aqui está sempre a nossa equipa de animação residente, que entre abril e outubro presta um serviço que eu considero exemplar”, sublinha o administrador.

Mariparque. (Fotografia de Nuno Brites/GI)

Afinal, é a mesma que trabalha no mini clube, e que à noite garante os espetáculos na sala grande, com vista para o jardim e para o aquaparque. Ao longo do dia há diversos eventos de lazer e entretenimento para os clientes. Vários escorregas, uma piscina grande, piscinas infantis, um bar de apoio, num total de quatro piscinas.

“No próximo inverno vamos fazer mais um investimento nuns equipamentos para as crianças. São mais uns tobogans, cujo projeto já está aprovado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude”, anuncia Almeida Gomes. É meio da tarde e hoje o mar da Vieira está revolto, com a ajuda do vento. As bandeiras vermelhas afastaram os banhistas da praia, por isso não admira que o parque aquático esteja assim, tão composto, mesmo num dia de junho. “Nós somos o parque aquático mais próximo do mar em toda a costa portuguesa e penso que na Península Ibérica. Isso é muito agradável mas requer muita manutenção”, sublinha o responsável. Vêm muitos espanhóis, muitos franceses, conta. Mas esta é a praia onde os emigrantes se (re)encontram no verão, e por isso o Mariparque é também um desses pontos de passagem.

À VOLTA DO PARQUE

Ficar no Hotel Cristal Praia Resort
Por fora são pequenas casinhas, réplicas daquelas que os avieiros foram construindo em diversos pontos do país, e que muitos julgam ser típicas da Costa Nova, nomeadamente de Ílhavo. São 85 quartos, pensados para casais e crianças, tanto mais que o grupo Cristal funciona ali “sobretudo em regime de Tudo Incluído (TI), ou meia pensão”, conta o administrador, Francisco Almeida Gomes. Rua António Luís Gomes, Praia da Vieira. Tel.: 244699060. Preço por noite: 250 euros – casal em T1

Visitar a arte xávega na praia
A praia da Vieira é uma das últimas que preserva a pesca artesanal, através da arte xávega. Ao longo do verão é possível assistir à faina, que permanece como testemunho de um modo de vida característico, moldado pelo mar, pelas dunas e pelo que resta dos pinhais – quase tudo ardeu em 2017. São barcos de madeira em “meia-lua”, coloridos, de proa erguida sobre as ondas, que em dias bons voltam recheados de peixe, vendido numa lota construída há alguns anos.

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Adrenalina no renovado Parque Aquático de Amarante

Sobranceiro ao rio Tâmega, o Parque Aquático de Amarante é o maior de montanha na Península Ibérica. Este ano, reabriu com muitas novidades, entre elas novas diversões e mais espaços verdes. LM

A cada 30 minutos, a piscina do primeiro patamar do Parque Aquático de Amarante começa a produzir ondas. Durante dez minutos, torna-se numa das maiores atrações do complexo. Apesar de não ser uma novidade, este equipamento está a ser utilizado como não era antes. “Estava tapado e fechado, tinha uma entrada distinta do resto do parque. Recentemente, unimos a piscina aos restantes espaços e criamos uma nova com bar de apoio e espaços verdes”, conta Helder Silva, diretor geral do equipamento.

Inaugurado há 27 anos, o parque pertence, desde 2018, à Looping (que, entre outros, detém o parque Isla Mágica, em Sevilha). Durante os dois anos de pandemia, a empresa investiu para aumentar e melhorar todo o espaço. Descendo ao patamar seguinte, veem-se mais algumas novidades. É a zona dos escorregas Aquatube, Space Hole e o Compact Slide. O Space Hole amarelo – com 65 metros de comprimento – é um dos mais inovadores. “É fechado e à medida que se vai descendo tem um sistema de cores que cria uma sensação psicadélica. É a luz a refletir na fibra. No final chega-se a uma espécie de panelão que faz com que se ande às voltas, num efeito de centrifugação”, explica. O vermelho Compact Slide é todo aberto e é o que atinge uma maior velocidade. O Aquatube é dos três o mais longo, permitindo uma viagem de 95 metros.

Parque Aquático de Amarante, junto ao rio Tâmega. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)

Aquele que permite uma maior descarga de adrenalina é o verde Turbolance. “É o que faz mais sucesso. Tem cerca de 160 metros de comprimento. Depois de muitas voltas, há uma subida que lembra as rampas de skate.” Mais antigos são os clássicos multipistas. “São muito típicos de Portugal e Espanha. Nos outros países não é obrigatório, aqui sim”, acrescenta Helder.

Uma das preocupações do parque é balancear as zonas de diversões com os espaços verdes. “As pessoas podem andar a passear, mesmo que não gostem de água nem de escorregas.” Uma dessas zonas é a da piscina de cascata, “mais recatada e tranquila, ótima para quem se quer esticar na relva a ler um livro”. A paisagem é outra das mais-valias do parque. O Tâmega em baixo e a encosta muito verde em frente permitem uma grande envolvência da natureza.

Quem quiser passar o dia inteiro no parque, saiba que não falta nada. O serviço de restauração tem vários menus disponíveis, de hambúrgueres, pizas ou cachorros, e mesmo de pratos mais tradicionais como arroz de pato ou bacalhau espiritual. Quem quiser pode também levar a sua comida e fazer piquenique, tendo em conta que não se pode entrar com vidro nem objetos cortantes. Para um dia em segurança e sem sobressaltos.

Visitar o património religioso
Um dos ex-libris no centro de Amarante é o Convento de São Gonçalo. Construído no século XVI e com acrescentos posteriores, é de estilo maneirista e barroco. Destaque-se o retábulo em talha dourada e a Capela de São Gonçalo. A galeria dos reis, a capela de Santa Rita de Cássia, o órgão de tubos do século XVIII, a torre sineira e o chafariz são outros pontos de interesse. Praça da República/Largo de São Gonçalo, 3

Quinta da Pena
A 10 minutos de carro, na freguesia Vila Caiz, há um restaurante que homenageia o pintor modernista amarantino Amadeo de Souza-Cardoso. Na Quinta da Pena, propriedade da sua família, o restaurante homónimo, instalado num antigo edifício do século XVIII, serve um misto de cozinha portuguesa com contributos de outras paragens. Como é exemplo o bife Wellington sem cogumelos ou o mil-folhas de tomate cherry com mousse de requeijão.
Rua da Pena, 342, Amarante.Tel.: 913434898. Encerra segunda e terça-feira. Preço médio: 35 euros

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Escorregar pela Serra de Sicó

Os jardins convidam a sestas e leituras, à sombra de palmeiras, oliveiras e árvores de fruto. Em plena serra, às portas da cidade de Pombal, o Panorâmico faz as delícias de miúdos e graúdos. Ao domingo, tem até uma danceteria. PSL

Subir ao ponto mais alto do Panorâmico Aquaparque, em Pombal, é uma sensação única. Não é só ter a cidade aos pés, nem a Serra de Sicó que o envolve. Nos dias claros, em que o céu é todo ele azul, como naquele em que a “Evasões” visitou o espaço, há uma profusão de cores e cheiros campestres que nos fazem acreditar no paraíso, até porque entretanto há de aparecer não uma serpente, mas uma cobra domesticada – com quem os mais pequenos gostam de posar para a foto “e muitos adultos perdem o medo”, conta Sandrine Pereira, ao lado do irmão, Humberto.

Os dois comandam este barco há vários anos, depois de terem aprendido com o pai, César, que fundou aquele complexo a partir dos alicerces (com outros sócios que entretanto se afastaram), quando corria o ano de 1996. Deste negócio nasceu o sustento de toda a família, quando deixou de ser emigrante em França para retornar a Pombal. A 14 de agosto de 1999, abria portas o aquaparque da cidade, que era então uma pequena parte do que é hoje. Um ano depois haveria de crescer com um restaurante, uma danceteria e um bar.

Panorâmico Aquaparque, em Pombal.
(Fotografia de Nuno Brites/GI)

E nestes 23 anos foi multiplicando as atrações. Hoje são três pistas “a que chamamos waterslide, depois temos as pistas ‘brandas’, o escorrega com boia – que é o chamado rio lento – e este ano temos uma novidade, que são dois tubos, dois superslides”. Humberto Pereira mostra tudo à medida que caminhamos pelo espaço, ao mesmo tempo que vai trocando mensagens áudio com os restantes trabalhadores do parque.

O espaço é imenso: são 8600 metros quadrados de jardim, com muito relvado, palmeiras, oliveiras e sobreiros, árvores características da Serra de Sicó, que aconchega o Panorâmico. Depois há ainda árvores de fruto: limoeiros e figueiras, entre outras. O parque fica completo com uma piscina semi-olímpica e uma aqualândia para os mais pequenos na plataforma inferior.

Humberto Pereira revela que 40% dos clientes chegam de Lisboa, 20 a 30% do Porto, e o resto de outras zonas do país. A população de Pombal demorou a entrar no “seu” parque, “mas vem cada vez mais”. Este ano regressaram os grupos das escolas, depois de dois anos de ausência devido à pandemia. Falta anda abrir a totalidade dos chuveiros, bem como o jacúzi.

Na esplanada, coberta, é possível fazer refeições compradas no local – ou não. Entretanto, depois do verão o restaurante, fechado há vários anos, deverá reabrir, com rodízio à brasileira. Ao domingo à tarde, a dancetaria abre portas para fazer companhia aos amantes dos mergulhos.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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