Nesta semana ficámos a namorar, a fazer sementeira e a estudar

Aproveitar o Dia de S. Valentim, semear as aromáticas da época, acabar o semestre na universidade e a cozinhar um bolo.

Em casa, com amor, a comer bem

Não um, mas dois dias. Em minha casa, o Dia de São Valentim começou a comemorar-se no sábado, com um jantar regado a vinho rosé: tacos de peixe branco, hambúrguer com batatas, massa de gambas e churros com dulce de leche. Domingo foi dia de brunch, com todo o sabor e colorido típico dos enamorados, e terminou com chave de ouro: gyosas, sushi e muitos brindes. Há coisa melhor que partilhar a mesa com quem gostamos? AR

A fazer sementeiras

A tarde soalheira de domingo foi o pretexto para uma sessão de jardinagem em família. Arrastei o meu irmão caçula para o quintal e tomámos banhos de sol, enquanto semeávamos em vasinhos sementes de ervas aromáticas. Fomos buscar terra debaixo dos carvalhos, juntámos adubo natural – que é como quem diz kiwis demasiado maduros -, regámos e alinhámos os vasos na varanda. Resta-nos esperar que comecem a despontar rebentos de manjericão, mostarda-oriental, tomilho, rúcula, estragão e amores-perfeitos. AC

A acabar o 1.º semestre

Eu sabia que voltar à universidade ia ser um desafio, sendo mãe e trabalhadora. Mas foi um desafio maior do que esperava – foi um semestre duro, com sacrifício, muitos serões e madrugadas a estudar, um esforço que muitas vezes senti que me derrotava. Neste contexto de obstáculos pandémicos, ainda mais. Mas aprender tem sido extraordinariamente revigorante e um bom projeto para o confinamento. Esta semana, terminei o primeiro semestre e foi uma grande vitória. DM

O PRATO CASEIRO DA SEMANA É…

Bolo com laranjas da aldeia, na casa da Ana Luísa
Quando chegou cá a casa um cesto com quilos de laranjas Carvalhais – que são, na verdade, um híbrido entre a laranja e a tangerina -, vindos da aldeia, tratei logo de as incluir nos meus batidos de fruta. Mas a acidez que lhes é característica fez-me arranjar-lhes outro destino. Depois de uma pesquisa prolongada na Internet, à procura de uma receita de bolo vegano, eis que encontro a eleita num blogue indiano (Chitra’s Food Book). Ficou tão saboroso e fofo que nem se dá pela falta dos ovos, tendo conquistado todos os que o provaram. A coroá-lo, uma representação saudosa do sol, que quase parece tê-lo trazido de volta. ALS




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