Olímpio Matos está na Rua dos Vanzeleres há décadas; Carlos Roxo acabou de chegar. Ambos destacam a tranquilidade desta via da Boavista, próxima da Casa da Música. «Foi sempre uma rua sossegada. Então ao domingo é que não se passa nada», conta Olímpio, em tom de elogio.
«Aqui, está na zona turística sem estar na zona turística», refere, por seu lado, Carlos Roxo, adiantando que não se ouve as rodinhas dos tróleis o dia inteiro, como noutras zonas mais movimentadas da cidade: «É um sossego pleno, mas o metro está aqui, e o autocarro também».
A Rua dos Vanzeleres chama-se assim porque foi rasgada, no final do século XIX, em terrenos que integravam a Quinta dos Vanzeleres (ou Quinta do Mirante), pertencente à família Van Zeller, de origem holandesa, como se lê na obra «Prontuário de toponímia portuense», de Manuel do Carmo Ferreira.
Aquando do cerco do Porto, a quinta foi um ponto fortificado das forças liberais, das quais faziam parte alguns elementos daquela família, que se destacou no comércio portuense. Hoje, é em paz que se anda por ali, seja para ver obras de arte, consertar sapatos, comprar peixe fresco ou mobiliário vintage.
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