A coleção de gravuras foi criada para o marchand de arte Ambroise Vollard, desaparecido, em 1939, num acidente de viação, o que adiou durante anos a sua exibição ao público. É tida como uma das mais importantes do século XX, detida somente por alguns museus no mundo, como o MOMA, em Nova Iorque, ou o Museu Nacional de Pablo Picasso, em Paris.
A casa de vinho do porto Taylor’s e o Museu da Misericórdia do Porto juntam-se para trazer a Portugal a coleção, que pertence à Fundação Mapfre e chega ao Porto pela mão da comissária de arte Charlotte Crapts.
«É um enorme privilégio trazer esta exposição de um artista universal, promovendo a arte no Porto e valorizando a cidade como destino turístico. Acreditamos que a ligação das pessoas com a nossa cidade, com seus expoentes culturais e patrimoniais, entre os quais o vinho do porto, é fundamental e sai reforçada com esta associação virtuosa com um dos seus ex-libris», afirmou Adrian Bridge, diretor geral da Taylor’s e organizador da exposição.
Já António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, frisou o orgulho que é, para a instituição, surgir associada à iniciativa, quatro anos após ter inaugurado o seu museu, MMIPO. «Nome grande da pintura do século XX, [Picasso] evidencia como a nossa instituição sabe compreender os tempos e inovar num momento que comemora 520 anos. Será, pois, um momento de celebração com o Porto, com quem cá vive e com quem nos visita», referiu.
A exposição poderá ser visitada até ao dia 11 de setembro. O bilhete custa 10 euros, valor que desce para metade no caso dos estudantes e dos jovens dos 12 aos 17 anos. Crianças até aos 12 anos têm entrada livre. No final, e sem pagar mais por isso, os visitantes adultos são convidados a saborear um cálice de vinho do porto no Taylor’s Lounge, um espaço adjacente às salas da exposição.
Longitude : -8.614943400000016
Leia também:
Maia: fim de semana de gastronomia e arte contemporânea
Gaia: há uma nova exposição para ver na Bienal de Arte
Porto: há vida nova no Largo de São Domingos