Prestes a celebrar uma década, o Festival Verão Azul está de regresso com a mesma missão de sempre: a da descentralização e promoção da arte contemporânea. O certame transdisciplinar arranca com a 10.ª edição a 4 de novembro e termina dia 20 do mesmo mês, espalhando quase três dezenas de eventos ligados à fotografia, música, dança, cinema, performances e debates em Lagos, Loulé e Faro, alguns com entrada gratuita.
O ambiente, os direitos humanos, a igualdade e a precariedade são alguns dos temas que dão mote à programação do festival deste ano, com direção artística da dupla de artistas Ana Borralho e João Galante e curadoria de Catarina Saraiva. Logo no dia 4, por exemplo, o Museu Municipal de Faro estreia a exposição “Faro Oeste”, da fotógrafa Paulina Valente Pimentel, num olhar intimista sobre as comunidades ciganas locais.
O festival transdisciplinar já acontece há uma década.
O Laboratório de Actividades Criativas, em Lagos, acolhe atividades como o concerto a solo de Sérgio Pelágio (dia 6) e a apresentação do livro “Desenhar do Escuro” de António Jorge Gonçalves (dia 5), que culmina num workshop gratuito de desenho. Dia 12, a Biblioteca Municipal de Loulé acolhe a peça de teatro “A Biblioteca do Fim do Mundo” e dia 19 é a vez da Teatro das Figuras, em Lagos, receber “A Importância de Ser Alan Turing”, no qual Miguel Bonneville prossegue o seu projeto de uma série de espetáculos sobre vida e obra de artistas e pensadores importantes no seu percurso.
Masterclass sobre o mundo do hip-hop, o rap e a escrita criativa em “Válvula”; um debate sobre assuntos da humanidade e democracia e uma festa com o DJ set de BlackBambi são outros destaques da edição deste ano do Festival Verão Azul. A programação completa e os detalhes sobre os espetáculos podem ser consultados aqui.
