Brincos que chamam o verão (e vão ter a casa gratuitamente)

Os brincos "casa", da marca Piino, na cor "sky" (céu). Fotografia: Inês Sá/DR
Formas orgânicas e tons únicos caracterizam os brincos da Piino, a nova marca de joalharia de Rita Botelho. As peças, feitas com massa polímera e prata banhada a ouro, vão buscar as memórias felizes das férias passadas na praia, quando se fazia o pino sem medo de cair. Os portes de envio para Portugal são gratuitos.

Rita Botelho regressou a Portugal após uma década lá fora. Viveu em Itália, no Japão, na Suíça e na Alemanha e, há pouco mais de um ano, mudou-se para o Porto, onde criou a marca de joalharia Piino. A cor é determinante neste projeto, que, para já, só contempla brincos feitos à mão, com tons criados também por si. Desenvolveu o gosto pelo artesanato ao observar, fascinada, as peças dos artesãos japoneses, altamente perfecionistas. Ela, que tem uma licenciatura em Design de Equipamento e fez um mestrado ligado ao artesanato português, no estrangeiro, trabalhou durante anos com empresas de joalharia; quando decidiu fazer algo seu, quis que fosse diferente do convencional, contemporâneo, colorido e, ao mesmo tempo, mate.

Ao procurar materiais para moldar, Rita chegou à massa polímera, uma espécie de plasticina que vai ao forno e solidifica, adquirindo grande resistência (uma das marcas mais conhecidas, cá, é a alemã Fimo). Assumiu-a como matéria-prima principal quando percebeu que permitia “fazer peças de aspeto impecável e requintado” e obter tons únicos, como se estivesse a misturar tintas partindo das cores base. Para despistar eventuais alergias e manter a elegância, a parte de trás dos brincos é de prata banhada a ouro, e utiliza uma técnica que dispensa o uso de cola. “Sempre fui apologista de criar objetos para durar”, justifica.

Os brincos da Piino, lançada em novembro, assumem formas orgânicas, como folhas, círculos ou espirais, e estão disponíveis em nove cores, com nomes que remetem, em grande parte, para a praia: o azul claro é sky (céu), o amarelo é sun (sol), o branco é salt (sal)… E isso tem um motivo. Quando a autora pensa em memórias felizes, vêm-lhe logo à cabeça os verões passados rente ao mar, no Algarve, onde os pais têm casa. Ficava lá meses, a brincar e a fazer acrobacias na areia. Daí o nome da marca, que é uma alusão ao pino e ao que ele simboliza.

“Muita gente tem medo de fazer o pino, medo de cair. Eu pensei: se cair, volto a levantar-me”, explica Rita. É esse espírito que quer transmitir nesta fase, em que está focada na maternidade (tem uma criança de 3 anos), mas continua a vestir a pele de designer e criadora, à noite e ao fim de semana, até porque descobriu na massa polímera uma forma de descontrair. Acaba de lançar o site da marca, e também vende os seus brincos pelo Instagram; assim, vai falando diretamente com os clientes – e travando amizades.

Portes grátis cá dentro

As peças são enviadas, em correio registado, para toda a Europa (a comunicação nas redes sociais é feita em Inglês, já com vista à internacionalização), estando os portes já incluídos no preço, para Portugal. Também estão à venda na loja Earlymade, no Porto.

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Mapa da ficha ténica
Morada
Porto
Custo
() Brincos entre 26 e 58 euros (portes de envio gratuitos para Portugal)


GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.2245




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