1 | Provar Doces do Freixo

(André Rolo / Global Imagens)
Mesmo em frente à Estação Arqueológica do Freixo – Tongóbriga, no Marco de Canaveses, encontra-se a pastelaria Casa dos Lenteirões, que está a comemorar o bicentenário. Fazem-se ali as Fatias do Freixo e provando-se, percebe-se a exigência de D. Luís I em ter este doce secular, de origem conventual, nos seus banquetes. A receita, que passou entre gerações, resulta numa espécie de pão de ló ligeiramente húmido, muito fofo, que contrasta com a leve crocância da cobertura de açúcar. Difícil é comer só uma.
2 | À Feira de Maio na Azambuja

(Fotografia: DR)
Para um setubalense pouco habituado às lides ribatejanas, ir à centenária – e «a mais castiça» Feira de Maio de Azambuja – é sempre um divertimento e uma descoberta, ainda para mais acompanhado de uma amiga que, ela sim, é natural da terra. Foi um fim de semana de noites amenas, entre brindes de cerveja, concertos, cavalos e touros (à devida distância), e que deu para constatar – já pela segunda vez – que a população vive a feira intensamente. Para o ano, quero provar o famoso torricado com bacalhau.
3 | À Casa Museu Guerra Junqueiro
É preciso passar por um rebuliço de turistas, descer e subir escadas e ladeiras – o que com um carrinho de bebé é algo épico – para se chegar à Rua de Dom Hugo, junto à Sé do Porto. Vale a pena para visitar a casa museu Guerra Junqueiro, que há de ser um dos mais bonitos museus municipais. Num edifício do século XVIII, está instalado o espólio do escritor, político e cientista (entre outras facetas) que era um vigoroso colecionador de móveis e todo o tipo de objetos decorativos nobres, europeus ou exóticos, como pratas, tapeçarias, cerâmicas, peças de arte. Um conjunto impressionante que faz desejar voltar para ver melhor.