Esta semana fiquei a ouvir música e a andar de bicicleta

A discoteca Lux Frágil transmitiu nas redes sociais os sets do seus DJs.
As nossas evasões domésticas.

Com um pé no Lux, outro em casa
No primeiro fim de semana que obrigou ao encerramento de discotecas de norte a sul, o Lux-Frágil, em Lisboa, deu o exemplo, como casa de referência noturna que é, e trocou as voltas à Covid-19. Na noite e madrugada de sábado, e durante várias horas, o espaço de Santa Apolónia emitiu da sua pista de dança em direto para o Facebook, com alguns DJ residentes, numa iniciativa que se espera repetir no futuro. Uma oportunidade para ouvir música, descontrair e tirar o pensamento da pandemia por momentos, sem sair do sofá de casa e de copo de vinho na mão. A emissão do Lux chegou a ter, em simultâneo, quase duas mil pessoas a acompanhar, pelos seus computadores e smartphones. Eu fui uma delas. Uma noite diferente com várias vantagens: a ressaca e o orçamento gasto bem menores do que o habitual, são as primeiras a vir à cabeça. Venham mais assim. NC

A andar de bicicleta pelo monte
Pode-se dar valor ao que temos quando o perdemos, mas também quando o ganhamos mais do que o habitual. Ficar em isolamento social e em teletrabalho fez-me dar (ainda mais) graças por ter escolhido viver onde vivo, num meio rural e tranquilo, onde se pode circular com liberdade, mesmo numa altura destas. Numa destas manhãs em que só precisei de descer as escadas para começar a trabalhar (em vez de apanhar o comboio para o Porto), comecei o dia a andar de bicicleta pelas redondezas com a minha filha. E foi um carregamento de ânimo, alegria e vigor, entre árvores, cantigas de pássaros, caminhos de terra e o ribeiro ao lado. DM




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