Desfazer mitos sobre rosé num Pink Palace, em Gaia

A piscina de bolas do Pink Palace é um dos momentos preferidos dos visitantes. (Fotografia de Carlos Carneiro/Global Imagens)
Extravagante e interativo, o Pink Palace, no World of Wine, aposta nas experiências e nas provas para dar a conhecer a origem, os métodos de produção e as regiões produtoras de vinho rosé.

Uma piscina de bolas cor-de-rosa, um Cadillac do mesmo tom e um balancé com a forma da Ponte Luís I estão juntos no Pink Palace com o mesmo propósito: desmistificar o vinho rosé. Com este museu – um dos últimos a ser inaugurado no quarteirão cultural WoW, em Gaia – pretende-se desfazer mitos como “o vinho rosé não tem complexidade” ou “é vinho tinto e vinho branco misturados”, ao longo de 11 salas com ambientes distintos, e uma prova de cinco referências.

No Pink Palace aprende-se sobre a produção de vinho rosé, com a ajuda de painéis informativos, e salas que promovem a interação. (Fotografia de Carlos Carneiro/Global Imagens)

A viagem por este “mundo rosa” – também própria para crianças – começa com a colocação de uma pulseira com pins para destacar a cada prova, e um copo de plástico que vai acompanhar toda a visita. Os primeiros momentos no museu dão conta da existência de mais de 140 tons de rosé, das castas e dos métodos de produção, e ainda se aprende que este tipo de vinho não está destinado a envelhecer – salvo raras exceções -, sendo idealmente bebido jovem e fresco. É assim que é servido o Quinta Vale do Bragão Douro, provando que um rosé consegue ser seco e complexo.

A região francesa da Provença é uma das maiores produtoras de vinho rosé, pelo que se justificou dedicar-lhe uma sala, com um cenário para tirar fotografias.
(Fotografia de Carlos Carneiro/ Global Imagens)

Um mapa-mundi na segunda sala dá a conhecer os países e as regiões produtoras, como Portugal, Marrocos, Chile, Austrália, o estado da Califórnia (EUA) e, com bastante expressividade, França. Motivo suficiente para dedicar uma sala à região da Provença, e provar um Aix, muito suave e frutado. Num painel fica-se a saber as denominações e as características desta que é a mais antiga região do mundo produtora de rosé, e ao lado, encontra-se uma pérgola florida, pronta para fotografias.

A região da Califórnia também está representada, numa sala onde repousa um Cadillac rosa suave.
(Fotografia de Carlos Carneiro/Global Imagens)

A viagem segue para Portugal, com a história e a prova do mais afamado rosé português – o Mateus Rosé -, que até às mãos de Jimi Hendrix a garrafa em forma de cantil chegou, como comprova uma fotografia a preto e branco. Continuando a visita chegamos à sala da já mencionada piscina de bolas – a remeter para o ambiente veranil e descontraído associado a este tipo de vinho -, e ao lado de um piquenique de “pernas para o ar”, prova-se o clarinho espumante Vértice Douro DOC Rosé, muito fresco e volumoso.

A penúltima sala é dedicada ao legado da Croft. (Fotografia de Carlos Carneiro/Global Imagens)

Um imponente Cadillac rosa suave, no cenário seguinte, leva-nos à Califórnia, a maior região vinícola dos EUA, onde é produzido o Blush Wine, um estilo de rosé único, com frescura, vivacidade e um toque de doçura. E, já perto do fim, regressamos ao Porto, num espaço dedicado à cidade e ao legado da Croft, que lançou, no ano passado, o primeiro vinho do porto rosé. A novidade é dada a experimentar ao balcão de um “saloon”, onde é recriado um bar do Velho Oeste norte-americano. A visita termina na loja do museu, onde estão à venda os vinhos provados, assim como velas, cadernos, copos e outras lembranças.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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