De bicicleta pela zona oriental de Lisboa, de Santa Apolónia ao Parque das Nações

O Parque Ribeirinho Oriente, em Marvila, é um dos mais recentes equipamentos de lazer da zona oriental de Lisboa. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
O eixo que liga Santa Apolónia ao Parque das Nações chegou há uma década mas tem sido melhorado. O Parque Ribeirinho Oriente, em Marvila, trouxe razões recentes para pedalar pela Lisboa oriental.

Foi há 11 anos que o eixo ciclável e pedonal entre Santa Apolónia e o Parque das Nações veio trazer uma alternativa à zona oriental da capital, no que toca à mobilidade, estendendo-se ao longo de sete quilómetros. Além disso, veio tornar possível fazer a ligação, sob duas rodas, entre toda a linha ribeirinha, de Algés ao bairro que acolheu a Expo’98.

Partindo junto à estação ferroviária de Santa Apolónia, o trilho bidirecional e plano está sempre sinalizado, quer em sinalética no piso, em faixas pintadas de verde e vermelho ou até delimitada pelos blocos de cimento com cores garridas, formando ondulações na sua altura, a piscar o olho ao Tejo, que nos acompanha pelo caminho.

(Fotografia de Diana Quintela/GI)

Passando a zona portuária e industrial de Santa Apolónia, segue-se até Xabregas, espreitando o topo de edifícios como o Convento Madre de Deus e o Museu do Azulejo, e também o sapo criado por Bordalo II num mural junto à estrada. A Igreja do Beato dá o ar de sua graça, rumo a Marvila, um bairro ideal para fazer uma pausa e apreciar a sétima edição do Poster, uma mostra pública de arte que coloca desenho, ilustração, fotografia e palavras colados nos edifícios da Rua do Açúcar.

Outro motivo de paragem em Marvila é o Parque Ribeirinho Oriente, por onde prossegue a ciclovia, e que é uma das mais recentes melhorias deste eixo na Lisboa oriental. Trata-se de uma zona verde ampla, que se inicia junto aos armazéns da Doca do Poço do Bispo, estendendo-se por 600 metros com vista limpa sobre o Tejo e a Ponte Vasco da Gama, com três centenas de árvores, esculturas ao ar livre, quiosque com esplanada e bancos para sentar. Depois, é seguir até ao Parque das Nações, via Alameda dos Oceanos, com um sem-fim de locais para visitar, da marina ao Oceanário, do Pavilhão do Conhecimento às inúmeras esplanadas.


Paragens próximas

A alta cozinha de Marlene Vieira

Junto ao início do eixo, em Santa Apolónia, está a nova casa de Marlene Vieira. Chama-se Marlene, – assim, com vírgula -, tem a bússola apontada para o fine dining e representa a “viagem gastronómica” da chef, “desde a infância, assente no melhor produto português”, explica a mesma. Mousse de cavala e espadarte seco, e borrego com puré de cebola assada, açafrão e acelgas foram pratos provados na nossa visita.

(Fotografia de André Luís Alves/GI)


Novidades estivais no Oceanário de Lisboa

“Férias debaixo de água” é a nova iniciativa do Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações, que coloca os mais novos, dos quatro aos 12 anos, a fazer atividades nos dias úteis, até 9 de setembro. Observação e alimentação das espécies marinhas, passeios de barco, artes plásticas e jogos de aprendizagem sobre o oceano fazem parte do programa. O preço começa nos 50 euros/dia e inclui almoço, lanche e seguro.

(Fotografia: DR)

 

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