Papaia com leite de coco, pérolas de tapioca com leite de coco, granizado de manga, doce de feijão adkuzi, pêra chinesa cozida em vinho tinto e salada de frutas com iogurte natural. Estas são algumas das sobremesas que o Quanjude está a oferecer por cada refeição, numa iniciativa para comemorar o primeiro aniversário de portas abertas no Parque das Nações, em Lisboa.
A oferta da sobremesa vai estar em vigor até ao dia 30 de novembro e é assim um convite a experimentar a carta do restaurante, cuja especialidade mundialmente conhecida é o pato à Pequim. Trata-se de um prato com origem em Tiananmen, no século XIX, caraterizado por permitir um aproveitamento ao máximo de todas as partes do animal – carne, pele e ossos.
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O pato à Pequim é feito no Quanjude em exclusivo por dois chefs. O processo começa com três dias de antecedência. Os patos, criados numa quinta no Montijo, são mortos aos 90 dias, quando a carne e a pele têm o nível de gordura ideal. O chef corta-os em forma de meia-lua debaixo da asa, retira-lhes as vísceras e sangra-os em água corrente por seis a oito horas.
Uma vez secos, são recheados com cenoura, cebola, vegetais e especiarias e deixam-se a marinar oito horas. Antes e depois de estarem no forno durante 70 minutos, para receber o aroma da queima de lenha de oliveira e árvores de fruto, o chef passa-os numa calda de mel e açúcar. Posteriormente, fatia-os em finas lascas, conservando a camada de pele e gordura necessária para dar o sabor que lhe é característico.
O pato assado deve comer-se logo assim que chega à mesa, e para isso existe também um ritual, que consiste em enrolar as fatias num crepe com molho e tiras de alho francês e pepino. A ideia é partilhar, comendo à mão de forma descontraída. Outros dos pratos que aproveitam o sobrante são a sopa de pato e os ossos fritos servidos com molho de pimenta preta.
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