Dezoito anos depois de ter aberto ao público como pavilhão temporário no âmbito da Expo’98 – tendo acabado por funcionar durante outros 14 anos ao serviço da educação ambiental -, o Pavilhão da Água vai ser reaberto no sábado, dia 23 de março, mostrando um «novo edifício» e percurso expositivo.
A exposição foca-se agora «no papel das Águas do Porto» para explicar o ciclo da água, uma componente pedagógica «reforçada com recursos inovadores, onde a interatividade e o entretenimento tornam a aprendizagem mais fascinante», lê-se na página de Internet do município do Porto.
«Entre as novidades destaca-se a Sala Imersiva, um espaço onde os visitantes poderão assistir a um filme imersivo, com projeção de uma viagem que começa na montanha e atravessa o mar. Nesta experiência, será possível perceber o cenário mais extremo das alterações climáticas e as suas consequências diretas para a cidade do Porto», lê-se ainda.
A intervenção no edifício conferiu-lhe maior destaque visual para o exterior do Parque da Cidade, permitiu resolver problemas estruturais e ampliar as traseiras. Alexandre Burmester, arquiteto responsável pelo projeto original, foi quem desenhou a obra, um investimento total de 745 mil euros.
Originalmente, o Pavilhão da Água era para durar apenas três meses, no âmbito da Expo’98 sobre os Oceanos, mas acabou por se manter aberto catorze anos, «ao serviço da pedagogia e da sensibilização ambiental na cidade do Porto», tendo recebido mais de 450 mil visitantes, entre grupos escolares, turistas e público em geral.
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