1. Os pais da nova cozinha portuguesa
À mesa, vive-se um momento de afirmação do receituário e dos produtos nacionais. Na cozinha, a revolução começou a operar-se há alguns anos (leia-se, um par de décadas). À boleia do Dia do Pai, perguntámos a figuras destacadas da cena gastronómica nacional a quem devemos a paternidade daquilo a que hoje podemos chamar Nova Cozinha Portuguesa.
2. Comer & beber
Na Baixa do Porto, há três novas moradas que importa conhecer: uma marisqueira que junta cocktails, champanhe e pista de dança, uma casa dedicada à cerveja belga e um restaurante que presta reverência à boa carne (e aos bons cortes) de vaca. Em Guimarães, descobrimos um sítio para comer com as mãos, e em Lisboa damos a conhecer um autocarro que serve brunches, uma casa de cachorros quentes acabada de estrear e um restaurante que serve em horário contínuo cozinha da globalização portuguesa. A antecipar a primavera, o crítico Fernando Melo propõe uma seleção de vinhos que clamam por piqueniques, churrascos e petiscadas ao ar livre.
3. Passear
Em Vila do Conde, traçamos um roteiro que cabe numa rua, na serra da Lousã encontramos um pouso sem rede no telemóvel mas com muito conforto, charme e tempo para apreciar tudo o que há em redor. E em Proença-a-Nova, fazemos uma «viagem ao centro do mundo», por caminhos de cabras, entre as paredes de adegas, à mesa de restaurantes que «servem antropologia» sob a forma de maranhos, afogado da boda, plangaio e outros tesouros que dispensam sofisticações de qualquer espécie.
