Vila Nova de Gaia: Boeira Garden Hotel, um refúgio dentro da cidade

A sustentabilidade tem sido uma das âncoras do projeto, com medidas como reciclagem da água da chuva e o uso de painéis solares (Foto: DR)
Está inserido num amplo jardim centenário e é a resposta para quem procura um retiro sem sair da cidade. O elegante Boeira Garden Hotel é o novo cinco estrelas que junta spa, piscina, terraço com vista para o rio Douro e um lago com gansos e patos.

Fugir da agitação citadina, sem ter que sair da cidade pode parecer um propósito difícil. Porém, assim que se entra no novo cinco estrelas de Vila Nova de Gaia, no centro histórico, percebe-se como é possível – e fundamental – criara sensação de refúgio urbano.

Logo à entrada, os portões verdes que indicam o caminho para o Boeira Garden Hotel, o novo alojamento de luxo da gama Curio Collection by Hilton, combinam com as tonalidades do jardim centenário no qual se insere. Ao longo de três hectares, respira-se a natureza em silêncio, entre os largos troncos e ramos fartos de amieiros, plátanos e figueiras, leques de camélias e um pequeno lago com gansos e patos, que volta e meia nos fazem companhia pelos passeios no jardim.

Ao longo dos 124 quartos, alguns com sala e todos com varanda, a decoração elegante predomina, com cortinas e cadeirões aveludados e cabeceiras de cama trabalhadas, sem esquecer a ligação ao passado da região, como se vê pelos quadros que mostram como era a serra do Pilar e o centro de Vila Nova de Gaia no século XIX. Foi, de resto, em 1850 que surgiu este bosque, que só tinha um palacete e uma destilaria de vinho do Porto, que ainda ali estão nos dias de hoje.

No Boeira Garden Hotel, aberto desde dezembro do ano passado (e de portas reabertas desde junho no pós-confinamento), as vistas dos quartos fazem-se para os jardins, o palacete e a piscina exterior, ao lado da qual se situa a réplica de uma gigante garrafa de vinho do Porto. A gama Curio do grupo Hilton, aliás, destaca-se por incorporar elementos culturais da zona onde se insere.

Há 124 quartos com varanda e alguns com sala, decorados de forma elegante e cheios de pormenores de conforto (Foto: DR)

Falar em vistas é mencionar também o terraço do hotel, do qual se vislumbra o Douro e a Ribeira. O restante tempo pode ser passado no ginásio, no spa com tratamentos à base de produtos orgânicos, na piscina interna sem cloro, no espaço lúdico-infantil ao ar livre ou no restaurante Raízes, serviços abertos a todo o público. É aqui que o chef Duarte Batista apresenta propostas do mar e da terra, tanto com os petiscos de sempre – das amêijoas à Bulhão Pato às iscas de bacalhau e croquetes de rabo de boi – a pratos mais robustos, casos do arroz de polvo, risoto de cogumelos e cebolinho, peixe da lota com legumes biológicos e lombo de borrego com fregula e tomate. O creme de baunilha com meloa e vinho do Porto adoça o final de uma boa refeição.

Vale a pena ainda mencionar que a sustentabilidade tem sido uma das âncoras do projeto, com medidas como reciclagem da água da chuva e o uso de painéis solares, que já garantem um terço da energia usada pelo hotel. Ainda neste campo, uma futura horta vai ajudar a que o caminho se torne mais orgânico, em comunhão com o pulmão verde em que se insere.

Piqueniques, música ao vivo à beira da piscina exterior e tratamentos de spa em tendas no jardim são algumas atividades que fazem parte da agenda do hotel (Foto: DR)

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