O refúgio alentejano que tem casas de campo, suites modernas e glamping

O refúgio alentejano que junta casas de campo, suites modernas e glamping
Glamping, casas de campo, suites de linhas modernas. A cada um o seu refúgio, para tirar o melhor partido deste recanto do Alentejo embalado pelo coaxar das rãs e pelo burburinho das águas da ribeira. Conheça melhor a Herdade da Ribeira de Borba.

Cavalos, alguns burros, um pequeno rebanho de ovelhas. Podia ser uma exploração agroturística como tantas outras, só que não é: a bicharada anda ali apenas «para criar ambiente». O mesmo ambiente que cativou Artur Marques quando aqui desembocou há coisa de cinco anos.

Artur não tem nada a ver com o campo, com a região ou com o negócio da hospitalidade sequer. Como tantos outros lisboetas, perseguia a ideia de ter um palmo de terra no Alentejo. «Visitei centenas de propriedades antes», conta. Força de expressão ou conta certa, só ele o saberá. O ponto essencial é que, ao chegar aqui, facilmente se empatiza com esse fascínio instantâneo.

Da estrada torta e estreita que leva a Ciladas, avistam-se alguns dos edifícios da Herdade da Ribeira de Borba, mas fica muito por revelar. É ao fundo do caminho de terra, após a poeira assentar, que se abre os vidros e se escuta um som pouco habitual por estas paragens. O som de água a correr, das rãs e da passarada que por ali governa a sua vida. Está apresentada a linha de água que dá nome e vida à herdade – e que a divide ao meio.

A Herdade da Ribeira de Borba fica a 10 minutos de carro de Vila Viçosa. (Fotografias: Nuno Pinto Fernandes/GI)

O glamping é um dos elementos desta herdade alentejana.

Do lado de cá, a casa principal, onde fica a receção, a piscina de rebordo infinito, mais três estúdios, sala de jogos e, ao fundo, a castiça Casa da Azenha (T1+1), num antigo engenho de rega. Cruzada a pequena ponte em arco, monte acima, passa-se primeiro a Casa dos Caseiros (T2), de vistas amplas sobre o vale, depois, já no cocuruto, a Malhada, a parte mais nova desta quinta de turismo rural.

As antigas pocilgas foram transformadas em seis suites de linhas direitas e modernas, pequenos terraços com recato q.b., e todo o sossego que se espera. E com uma segunda piscina à disposição, dividida apenas com as duas tendas de glamping em forma de bolha que ficam a meia encosta. Liberdade de escolha, portanto, para que cada um aproveite um Alentejo ao seu gosto.

Sobre as matérias do gosto, no sentido mais estrito: sim, também se prova a região à mesa sem ter de passar os portões da herdade. Afinal, Vila Viçosa fica a 10 minutos de carro, o que, embora perto, pode parecer toda uma travessia em dias de merecida preguiça.

A pedido (e avisando com meio dia de antecedência), a D. Deolinda, cozinheira de mão-cheia, prepara pratos de inspiração alentejana, adaptáveis a hóspedes com restrições alimentares (vegetarianos incluídos). Porque todos merecem um Alentejo destes.

A pedido, a D. Deolinda, cozinheira de mão-cheia, prepara pratos de inspiração alentejanaAlgo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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