A Casa das Lérias, em Amarante, oferece uma doce estadia junto ao Tâmega

Casa das Lérias (Fotografia DR)
O edifício modernista da antiga confeitaria Casa das Lérias acolhe hoje um alojamento local com 23 quartos, piscina, jardim e um café onde se prova doçaria conventual.

Com farinha, açúcar, amêndoa e água fazem-se lérias, um dos doces conventuais amarantinos que dá nome ao recente alojamento local, pet-friendly, em frente ao rio Tâmega. A Casa das Lérias é um projeto desenvolvido pelo grupo canadiano Mercan Properties, que manteve o nome original, homenageando a memória de Alcino dos Reis (1885-1967), o homem a quem se atribui a recuperação e divulgação das receitas dos doces conventuais que se produziam no Convento de Santa Clara de Amarante.

O nome mantém-se, assim como a venda do doce, no Café & Bar, mas desde 2021 também se dorme na construção de traço art déco, na Rua Cândido dos Reis. A ideia foi “reabilitar um edifício histórico, que faz parte do património cultural de Amarante”, explica Niklas Breitenbach, do grupo Ace Hospitality Management, responsável pela gestão do projeto.

Casa das Lérias (Fotografia DR)

 

 

A reabilitação resultou em 23 quartos de oito tipologias, com vista para o rio ou para a rua, de interiores sóbrios, onde se conjugam tons terrosos e dourados. Todos estão equipados com televisão, minibar e máquina de café, e podem receber um berço. Em alguns, há a possibilidade de se acrescentar uma cama, para crianças até aos 12 anos.

O Café & Bar, no rés-do-chão, funciona como sala de pequenos-almoços e, entre as 11 e as 20 horas, abre-se ao público, que ali encontra doces conventuais caseiros, serviço de café e refeições ligeiras. O espaço estende-se até à varanda pergulada, coberta por uma centenária glicínia, que atrai muitos passantes. Já de uso exclusivo é a piscina e o jardim.

Casa das Lérias (Fotografia DR)

Por água e por terra
Deslizar pelas águas do Tâmega a bordo de uma guiga ou fazer uma caminhada no parque florestal, a oito minutos a pé do alojamento, entre sequóias, tílias, plátanos e bordos, são algumas das sugestões para conhecer melhor a cidade onde nasceu o pintor Amadeo de Souza-Cardoso, cuja obra está exposta no museu municipal com o seu nome.

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