Venga: Há uma nova tapiscaria ibérica em Matosinhos

No Venga há uma cozinha de conforto comandada pelos sabores tradicionais da Península Ibérica. Tapas e petiscos partilham o protagonismo à mesa, enquanto no palco se celebram as artes de dois países vizinhos.

Na nova tapiscaria ibérica de Matosinhos, o touro de Osborne e a vaca açoriana são os protagonistas de um jogo de sedução entre a cultura portuguesa e a espanhola, que chega também ao prato com assinatura do chef Tó Mané Silva. As esculturas, desenhadas pelos artistas Jorge Curval e Sobral Centeno, foram executadas pelo artesão José Aníbal, o mesmo que fez os Cabeçudos instalados à entrada, a dar as boas-vindas.

Na carta, tapas e petiscos juntam-se num casamento de sabores de um e de outro lado da fronteira, preparados com respeito pelo produto e simplicidade, mas que não deixam de surpreender. É o caso da afamada tortilla, aromatizada com azeite de trufas, ou da açorda de marisco – «que é feita com pé de porco», confidencia o chef.

Croquetas de espinafre, de presunto ou alheira, polvo à galega, batatas bravas, amêijoas à Bolhão Pato e punheta de bacalhau também figuram na lista recheada de pratos que confortam, e que não estaria completa sem uma bela seleção de queijos e enchidos, nacionais e espanhóis, por supuesto.

Entre as opções mais robustas da carta está a paella negra, com choco, camarão e aioli, ou ainda a cataplana de bacalhau à Lagareiro e as plumas de porco preto com puré de batata trufado.

Para breve será implementada uma carta semanal de petiscos criativos, «mais autorais», nota o chef, que não põe de lado a hipótese de introduzir ceviches e tártaros, «mas sempre a apelar à memória».

A homenagem à cultura ibérica chega também aos cocktails da casa, nove no total – dois deles sem álcool – que vão buscar o nome a danças típicas de cada país, como o flamengo, o malhão, sevilhanas ou o vira da Nazaré.

Já nos vinhos, o grande destaque vai para as referências nacionais. «Os vinhos portugueses casam bem com qualquer gastronomia» garante Pedro Sá Pereira, o mentor desta tapiscaria, e fundador da Essência do Vinho. Depois de vários projetos na região – entre eles o bar La Movida, o restaurante Don Juan e o Bulls – voltou à cidade natal para abrir uma casa que reflete a paixão que tem pela cultura espanhola.

«O Venga tem de se sentir», nota o proprietário. E nada melhor para o fazer do que sentar na longa mesa comunitária voltada para a cozinha aberta, e partilhar boa comida. Para completar a experiência, em noites especiais as esculturas do touro de Osborne, cuja silhueta se tornou um ícone de Espanha, e da vaca açoriana são afastadas do palco ao centro da sala e dão lugar a espetáculos de flamenco, fado, pauliteiros ou até cantares ao desafio. O doce final fica a cargo de uma rabanada bem portuguesa ou uma catalana de pipocas, por exemplo. Tudo bons motivos para dizer: «¡Venga!»

Happy Hour

Para dar as boas-vindas ao fim de semana, à sexta-feira, a partir das 18h00, o final de tarde no Venga conta com a presença de um DJ, a passar música ambiente, e a oferta de um montadito por cada bebida consumida.

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