Enquanto o Elétrico 28 circula repleto de passageiros, amarelo e ruidoso, entre os Prazeres (Campo de Ourique) e o Martim Moniz e passa em frente ao Largo da Academia Nacional de Belas Artes, o Um Elétrico Chamado Tágide procura atrair lisboetas e turistas para a sua esplanada sombreada, disposta em socalcos de calçada portuguesa. O espaço, em frente ao Tágide e ao “novo” Tágide Wine & Gastrobar, no Chiado, reabriu dia 10 de maio.
Por ora a carta aposta em scones com manteiga ou compota, pastéis de nata e tostas. Nestas, há três opções: veggie de legumes grelhados e queijo emental; de linguiça e queijo da ilha em pão alentejano com seleção de alfaces; e caprese em pão alentejano com seleção de alfaces. Para acompanhar há várias opções de bebidas. O objetivo é o menu ir crescendo em oferta, sem perder o cunho criativo que tem assumido nos últimos anos.
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- (Fotografia de Ricardo Lopes)
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- (Fotografia de Matilde Cunha Vaz)
A esplanada faz parte da Rota das Tapas 2022 com o petisco de cacholeira assada com tosta, pimenta espelette, poejo e puré de pera e mel.
Segundo os responsáveis adiantaram à Evasões, a esplanada também irá sofrer melhoramentos até ao final do mês de maio, com a colocação de floreiras e novos toldos, para conforto dos clientes. O espaço funciona de terça a quinta entre as 12h30 e as 19h e sexta e sábado, das 12h às 20h, no centro do pacato Largo da Academia Nacional de Belas Artes e tem uma paragem do elétrico em frente, do outro lado da rua.
Um Elétrico Chamado Tágide (cujo nome é inspirado no do filme Um Elétrico Chamado Desejo) abriu há cinco anos pelas mãos de Suzana Barros, responsável pelos restaurantes Tágide e pelo Saraiva’s. O que o mais destaca é o bar de apoio com formato de carruagem, decorado com um desenho de Catarina Serafim, uma das alunas da Academia Nacional de Belas Artes que ganhou um concurso de ilustração lançado pelo restaurante à academia.
Longitude : -9.139983099999995
