Porto: Sabores do mundo, do brunch ao jantar, no Alto

Camarões com molho wasabi e manga. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
No Alto, na Rua de Cedofeita, a fusão de nacionalidades está presente na equipa, na garrafeira e na cozinha, em pratos que juntam influências de vários pontos do globo, durante os momentos de brunch e de jantar.

Pratos que juntam e celebram as culturas gastronómicas do Oriente e do Ocidente chegam às mesas do Alto (porque está na zona alta da cidade) desde o início do ano. O projeto nasceu na Rua de Cedofeita e abre-se de dia para o brunch e de noite para o jantar. Ali, a comida é sofisticada, sem ser fine-dining, e o ambiente quer-se descontraído, seja na sala com paredes em pedra, seja na esplanada, cuja inauguração há umas semanas lançou um evento mensal, a Oyster Party, onde são servidas ostras do Algarve.

O restaurante fica na Rua de Cedofeita. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

À frente da cozinha está Dmitriy, que viveu na Indonésia e passou por hotéis das cadeias Marriott e Four Seasons. Trabalha com a equipa – composta por membros do Reino Unido, Portugal, Uzbequistão e EUA, entre outros – para criarem pratos casando influências de vários pontos do globo. A ideia “é ajudar as pessoas a experimentar algo novo e fazer boas memórias”, refere Becruzo, responsável pela comunicação do Alto.

O balcão à janela é ideal para provar os cocktails. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Plantas e flores secas são alguns dos detalhes presentes na sala do Alto. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Para aquela que pode ser a primeira refeição do dia, mas também um almoço ou um lanche, há propostas como o benedict dránniki, que junta as panquecas de batata típicas da Bielorrússia com a receita nova-iorquina de ovos; a suave omelete de camarão com tomates torrados e molho chili de Singapura; a turca shakshuka; e o syrniki, uma receita de panquecas popular na Europa de Leste, servida com iogurte grego e compota de frutos silvestres. De inspiração francesa surge a tosta de rosbife e o croissant com ovos mexidos, bacon, cebola caramelizada e molho barbecue. Destaca-se ainda o grecha verde, trigo sarraceno biológico com abacate, ovos escalfados e queijo pecorino; e o cheesecake basco, com compota de frutos vermelhos. Para acompanhar, não faltam produtos de cafetaria, como o raf (café servido com caramelo ou lavanda bio), o espresso tónico (café com água tónica) e o bumble café (café com sumo de laranja).

Robalo com molho beurre blanc, bimi e puré de batata. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Ao jantar, a carta apresenta-se mais curta, numa tentativa de evitar o desperdício, um dos pilares do Alto, juntamente com a reciclagem e o apoio a produtores locais. Sugere-se provar o pão de fermentação lenta, a manteiga caseira fumada, e os camarões em molho wasabi com manga. Pratos principais são cinco, entre carne, peixe e vegetariano. O robalo com molho beurre blanc, bimi e puré de batata é uma escolha leve e segura.

Mochi. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

A fechar, o mochi de morango e ruibarbo, preparado na hora, com uma massa delicada, ligeiramente elástica, à base de farinha de arroz, é uma nuvem doce que se derrete na boca. Tudo emparelhado com vinhos portugueses, espanhóis, franceses, austríacos e argentinos, ou cocktails com ou sem álcool.




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