No novo Banzé, em Lisboa, servem-se petiscos ao longo de todo o dia

O Banzé na Petiscaria fica na Rua Tomás Ribeiro, em Lisboa. (Fotografia: DR)
No novo lisboeta Banzé, com cozinha aberta fora de refeições, cabe a petiscaria tradicional e a criativa. À mesa chegam tanto as amêijoas à Bulhão Pato e as gambas ao alho como o pica-pau do mar e prego de polvo.

Numa boa mesa portuguesa que se preze, alegria, folia e barulho são sempre bem-vindos. Afinal, muita da nossa cultura se faz de talher numa mão e copo na outra. É imbuído neste espírito que surge o Banzé na Petiscaria, novo restaurante situado entre Saldanha e Picoas que aposta nos petiscos para partilhar sem horários, à refeição ou fora desta, já que a cozinha do chef Bruno Rodrigues não encerra.

Na carta, há propostas mais clássicas e fiéis ao receituário da petiscaria nacional, mas também outras reinventadas, ou “brincadeiras”, como lhes chama o chef, que já passou por casas como o Tavares (na altura, com Avillez), o Cais da Pedra de Sá Pessoa, os lisboetas Okah e Erva e o parisiense restaurante do Hotel Le Meurice (do chef Yannick Alléno, então com três estrelas Michelin). “A ideia é criar uma carta volátil e sazonal, que não seja estanque na estação. Uma carta descontraída que corra as regiões de Portugal, com elementos internacionais”, conta Bruno.

No Banzé, servem-se petiscos variados das 12h às 00h. (Fotos: DR)

Da finger food a propostas mais encorpadas, a carta é eclética e mistura petiscos tradicionais e outros mais criativos.

As amêijoas à Bulhão Pato (12,50€), as gambas ao alho (6€), os ovos mexidos com farinheira (7€) e as pataniscas de bacalhau (5€) são alicerces da faceta tradicional do Banzé, mas marca-se também a diferença com pratos como a salada de polvo (aqui com creme de alho, gengibre e vinagre de kimchi, 7€); o pica-pau do mar (corvina braseada, lingueirão, mexilhão, alface do mar e creme de marisco, 12€); o prego de entremeada de leitão e o prego de polvo; o bitoque de lavagante com ovo a baixa temperatura (15€); ou o bife à Banzé (maturado durante 30 dias, 13,50€).

O novo restaurante de Lisboa fica situado em Picoas.

Da cozinha aberta para a sala saem ainda petiscos como o tártaro de cavala com uma marinada picante; as migas de morcela; o Brás de alho francês; e a canja de capão. Destaque ainda para a charcutaria, com presunto de Chaves, e os queijos da Ilha de São Jorge e o Terrincho Velho DOP. Na esplanada ou no interior, com um teto decorado com plantas e pipas de vinho presas, provam-se ainda três dezenas de vinhos com representatividade nacional e os cocktails da casa, batizados com um toque de humor, como é o caso do Bee’toque (whisky, bacon, mel, especiarias, vinho Madeira) e o Margarida da Ribeira (tequila, citrinos, gengibre, hortelã da ribeira).

Os cocktails de autor são batizados com um toque de humor.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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