Morabeza: Cabo Verde à mesa chegou a Guimarães

Chama-se Morabeza e fica no centro histórico da cidade de Guimarães. Pratos tradicionais e bebidas de Cabo Verde, feitos por um chef cabo-verdiano.

Restaurantes africanos em Lisboa e no Porto há muitos – não há assim tantos, na verdade, tendo em conta a ligação portuguesa ao continente –, mas são quase inexistentes em cidades de pequena e média dimensão. Como Guimarães, por exemplo.

O Morabeza, no histórico Largo do Toural, é o primeiro restaurante do género na cidade, garantem os proprietários – Joana Machado e Elias Varela. Conheceram-me (e apaixonaram-se) na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro/Lamego, estiveram juntos a estagiar em Cabo Verde, de onde Elias é natural, mas foi na cidade-berço de Joana que decidiram ter uma filha e avançar para este projeto.

Cozinha cabo-verdiana, «tradicional, feita e servida por cabo-verdianos de raiz», eis o lema da casa. Feita pelo chef Elias. E como em qualquer casa cabo-verdiana que se preze, não podem faltar asas de frango (como entrada), caldo de ovo, «sopa usada para fortalecer e curar abusos do grogue», catxupa, carne de porco com xarém, atum grelhado com legumes e chips de batata-doce ou pudim de papaia, para sobremesa. Também têm uma opção vegetariana. E bebidas típicas do arquipélago, é claro. Sumo, cerveja e digestivos, os incontornáveis ponche e grogue.

Comida simples, apresentação cuidada, com decoração, música e um sorriso a remeter para o país de Cesária. A tal morabeza, forma de receber que se diz só este povo tem. Fazem falta mais sítios destes a Guimarães, até porque uma cidade só é verdadeiramente cosmopolita quando também sabe ser multicultural.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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