O churrasco à americana chegou a Guimarães

À frente da cozinha está um ex-jogador da seleção nacional de voleibol que acredita que «o objetivo de ir comer fora é comer algo que não se come em casa». No Meat serve-se churrasco americano e o porco é o rei da carta.

Foi na Alameda de São Dâmaso, bem no coração vimaranense, encostado à muralha que outrora delimitava a cidade, que em 2016, Eurico Peixoto e o sócio Tozé decidiram abrir um restaurante «diferente de tudo o que já existia» na cidade.

Não, aqui não se encontra comida tradicional portuguesa e muito menos regional minhota (mas para isso não faltam também bons lugares em Guimarães). Aqui os sabores chegam-nos do outro lado do oceano Atlântico e se o nome ainda deixar dúvidas, um olhar mais atento aos quadros que decoram a parede lateral à entrada do restaurante deixa adivinhar o que aqui se come. É churrasco americano, essencialmente porco, da costelinha ao cachaço, mas também há as populares asas de frango, a um preço médio de 12 euros.

«O objetivo de ir comer fora é comer algo que não se come em casa.»

As carnes são cozinhadas lentamente para ficarem tenras e absorverem os sabores. A confeção pode levar até nove horas a estar completa, mas o chef Eurico diz que faz toda a diferença, «o fumado dá outro sabor à carne, e até a própria gordura vai condimentando a peça».

Professor de educação física, de formação, Eurico já foi jogador profissional de voleibol e o gosto por provar diferentes gastronomias foi crescendo ao longo das viagens que fez ao serviço da seleção nacional. «Sempre que íamos a algum país o que eu queria era provar pratos diferentes», explica o chef, acrescentando que «o objetivo de ir comer fora é comer algo que não se come em casa».

Mas ao contrário do que se possa pensar, no Meat os vegetarianos são muito bem-vindos. Se avisar com antecedência, o chef até prepara um prato especial sem carne. Tentam sempre variar nos acompanhamentos que aqui servem, que vão das saladas ao arroz, e este pode ser de tomate, de cogumelos, de cenoura, ou o que o chef decidir acrescentar à carta.

O tema transatlântico não se fica pelo prato principal, a carta de sobremesas viaja ainda pelo cheesecake americano e bolo de chocolate (universal é certo), a panna cotta italiana e no verão uma bavaroise de morangos (de origem francesa) que é de chorar por mais.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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