Na sala interior do Erva, aberto há dois anos no hotel, predominam os materiais naturais, como as madeiras envelhecidas e os jardins verticais, e continuam em cena as novidades da autoria do chef executivo Miguel Teixeira. Nas entradas, por exemplo, há agora um tártaro de novilho de raça arouquesa (cada dose vem embrulhada numa folha da família dos nenúfares) e cogumelos à Bulhão Pato, ambos bons inícios de conversa.
Nos pratos principais, as carnes com pelo menos 30 dias de maturação e grelhadas no Josper mantêm-se desde a abertura do restaurante, mas entraram outras novidades dignas de prova, como a costela de comer à colher com batata doce. “A costela leva cinco horas em salmoura e passa por uma confeção de 24 horas”, explica o chef João Moreira, que sempre que pode vai à mesa dos clientes desfazer a carne até ao osso.
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- Bochechas de javali com milhos na brasa. (Fotografia: DR)
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- Tártaro de atum. (Fotografia: DR)
Já para os amantes de peixe, o Erva propõe raia com açorda de tomate e coentros e um bacalhau no forno com crosta de frutos secos em cama de espinafres e com batata a murro, entre outros sabores sazonais. No último ato, o cheesecake de pistachio com gelado de canela é um valor seguro.
A gastronomia é reforçada com a componente vínica a cargo do sommelier Jorge Silva, sempre disponível para sugerir o vinho certo para o perfil de cada prato. Agora que o restaurante regressou à sala interior, está patente a exposição de fotografia Cubiculum, da autoria de Marisa Bernardes, que mergulha em quartos de hotel em diversos países. Também é comum decorrerem sessões de pintura ao vivo.
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