Quem espreita para o Jardim Secreto, ao passar na Avenida da Boavista, no Porto, não imagina a extensão, atira Cátia Oliveira, enquanto nos conduz até ao pátio interior das traseiras, “um jardim dentro da cidade”. Esse espaço ao ar livre, com heras e paredes amarelo vivo, justifica o nome daquela casa de brunches, aberta no lugar onde funcionou, até outubro, o pub de estilo britânico Dickens.
Agora, em vez de cervejas, serve-se ali cocktails, smoothies e sumos naturais, ou ainda entradas como guacamole ou húmus (com palitos de cenoura e pepino). Na carta, há vários pratos mais robustos que diluem as fronteiras entre pequeno-almoço e almoço.
Cátia era diretora comercial numa empresa, até que decidiu mudar de vida e abraçar um projeto na restauração. “Adorava brunch, ia a todo o lado para comer brunch”, sublinha, pelo ficou claro que oferta teria. No Jardim Secreto, quis manter as escolhas em aberto numa carta “com muita cor e muitos sabores”, desenhada pelo chef Nuno Queiroz Ribeiro – e que convida à partilha. Destacam-se os ovos, que surgem mexidos, cozidos e marinados em molho de soja ou em versão Benedict -, mas há muitas opções para combinar a gosto.
Saladas, tartines, panquecas, tapiocas, ceviches, poke bowls, hambúrgueres e pregos compõem a oferta, que integra propostas vegetarianas. É o caso do hambúrguer de feijão preto e cogumelos salteados, da salada de grão ou da tartine de cogumelos salteados e nozes, com queijo cheddar e raspa de limão, em cama de rúcula.
Há ainda menus, ocasionalmente temáticos – como foi o caso para o Dia dos Namorados. Uma novidade é o menu de almoço, que consiste em sopa, prato, bebida e café, custa 10 euros e está disponível de segunda a sexta, das 12h às 14h30. Já o brunch, que é o forte da casa, vai para a mesa a qualquer hora.
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