Ílhavo de avental para preparar o bacalhau de mil e uma maneiras

O fiel amigo ganha palco no Festival do Bacalhau. (Fotografia: DR)
Festival do Bacalhau regressa ao Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, com 10 tasquinhas e dois bares de petiscos de 9 a 13 de agosto. A gastronomia e o mar de mãos dadas durante cinco dias. O ingrediente principal toda a gente sabe qual é. O fiel amigo, pois claro.

Bacalhau de molho, utensílios a postos, receitas na cabeça, cozinhas equipadas, mãos preparadas. O Festival do Bacalhau, o maior evento do ano do município de Ílhavo, está prestes a começar. De 9 a 13 de agosto, o Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré, é palco de cinco dias dedicados à gastronomia com um alimento que brilha mais do que todos os outros. Alimento versátil, totalmente ao dispor da imaginação dos cozinheiros. Mas nem só à mesa se saboreia neste festival. Há arte, há música, há performances, há exposições, há animação para os mais novos, e há uma corrida (a mais louca de todas, dizem) na ria de Aveiro.

Dez associações locais, 10 tasquinhas e dois bares de petiscos tratam da confeção do bacalhau, como manda a tradição ou como exige a modernidade, pelas mãos de cozinheiros habituados a manusear este nobre alimento. Assado, cozido, assado, grelhado, na brasa, no forno, cru ou estufado. Possibilidades não faltam para quem cozinha e para quem aprecia a iguaria. No pavilhão Âncora, há 16 showcookings agendados com o bacalhau na linha da frente. O pão de Vale de Ílhavo e o espumante da Rota da Bairrada também têm espaço no festival.

Os pastéis de bacalhau não faltarão no regresso do festival. (Fotografias: DR)

Cinco dias, concertos todas as noites no palco Estibordo, às 22h. José Malhoa a abrir a 9 de agosto, Anjos a 10, David Carreira a 11, Agir a 12 e Sara Correia a fechar dia 13. Depois destes espetáculos, pelas 23h30, a música continua com mais cinco concertos: Latin 5 a 9 de agosto, Larrisa Goretkin a 10, Tio d’América a 11, Oliva Palito a 12 e Maria Café a 13. As bandas e artistas deste palco estão inscritos na “PRAIA”, plataforma criada pelo 23 Milhas, projeto de
transformação cultural do município de Ílhavo, que regista grupos com propostas originais e que desenvolvem o seu trabalho em ou a partir de Ílhavo.

“Azul petróleo” é um dos destaques da edição deste ano. Trata-se de um projeto de criação comunitária multidisciplinar, com cariz ecológico, que está a ser dinamizado desde fevereiro deste ano. O resultado será apresentado com uma instalação e performance todos os dias do festival às 21h. Dois pontos altos do cartaz estão já devidamente marcados: a “Corrida mais louca da ria” no sábado, dia 12, às 15h, e a “Volta ao cais em pasteleira” no domingo, dia 13, com partida às cinco da tarde.

“A Corrida Mais Louca da Ria” é uma das atividades do certame.

No Navio Santo André, há exposições para ver, “Mar Oceano: As campanhas de bacalhoeiras de Mário Ruivo” e “Redes de emalhar”, e visitas orientadas por antigos tripulantes que recordam e partilham aventuras em alto mar, às sete da tarde. No pavilhão Âncora, 30 artesãos mostram a sua arte sempre com o mar como inspiração. No jardim, de manhã à noite, há animação para toda a família com jogos, oficinas, carrosséis de madeiras, atividades náuticas.

São esperados 180 mil visitantes ao longo dos cinco dias do Festival do Bacalhau, que volta a apostar na valorização da história e das tradições de Ílhavo, na dinamização da economia local e na atração turística. Ao todo, 50
colaboradores, 527 voluntários, e um investimento de 400 mil euros, erguem este evento que coloca o bacalhau num lugar de destaque.




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