O nome não está lá só porque é da moda. Antes de ser restaurante, já era loja de mercearia fina, com chás, conservas e, claro, vinhos. Entretanto, ao negócio de Mário Vieira juntou-se Michele Vieira, chef de mão cheia e sorriso contagioso, que ali instalou a sua cozinha – uma nova cozinha alentejana, se quisermos, feita de petiscos, de enchidos e demais aplicações da carne de porco, de ervas aromáticas e outros preparados que traduzem o Sul à mesa, sabores de velha guarda com o apuro da nova escola.
A mercearia continua lá, a fazer as honras de sala de espera, mas os vinhos tomaram conta do resto da casa, assim como os pormenores de ambiente alentejano – o chão de terracota, os saquinhos de pão que dão as boas-vindas à mesa ou a grande chaminé, que agora serve de recato a uma das mesas mais concorridas do restaurante. Os vinhos são todo um capítulo em si: preços de garrafeira, seleção de vinhos a copo com novidades constantes, a recomendação informada de Mário, e uma lista que põe em primeiro lugar as adegas de Estremoz, sem perder o resto do Alentejo de vista.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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