Ricardo Neto, que dirige o grupo homónimo com Diogo Neto e Paulo Brandão, é natural de Famalicão, e mesmo antes de se aventurar num espaço próprio, já tinha trabalhado em restauração. “Gosto de trabalhar com pessoas, ganhei-lhe o gosto”, diz. E se logo o primeiro negócio começou a correr bem, não foi sem algumas adversidades que se fez a casa.
“Quando abri em Famalicão, comecei por trabalhar na sala, mas um dia o cozinheiro foi-se embora e tive de ir eu para a cozinha. Não sabia cozinhar, era um zero, não foi fácil. Só tinha o ajudante de cozinha, mas tive de avançar.” Com telefonemas a amigos cozinheiros e muitas pesquisas, Ricardo foi-se desenrascando. “Agora, sei fazer tudo o que está na ementa, não dependo de uma pessoa.”
O forte do Neto começou por ser as francesinhas e as sangrias originais, como são exemplo as de mojito, de kiwi, maracujá e ananás. Quanto ao petisco portuense, optou por criar um molho diferente, mais agridoce do que o tradicional. Em Famalicão, os clientes já conheciam este tipo de molho, devido a outras casas, mas em Matosinhos, onde abriu em 2019, foi mais difícil: “Quando as pessoas viam aquele molho muito laranja, ficavam um pouco perplexas”. Sem caldo de carne e sem picante, a proposta era diferente, mas começou a funcionar. Depois de Matosinhos, abriram em Santo Tirso, em 2021, e em Paredes, o ano passado, sendo o das Antas, na Invicta, o espaço mais recente.
Na carta de todas as casas há sete francesinhas: a especial, com bife, salsicha, linguiça, paio e ovo; a de alheira; a maresia, com gambas, delícias do mar e ananás; a vegetariana, com hambúrguer à base de quinoa; a burguesia, com hambúrguer de picanha; a de leitão; e a nortenha, com lombo assado. Estas duas são servidas em bolo de caco.
Há dois anos, decidiram também apostar nos cortes de carne mais nobres e nas carnes maturadas, como o T-Bone e o Tomahawk, entre outros. O hambúrguer de picanha é outro dos chamarizes da casa. Tudo servido num snack-bar moderno, com sofás, néones e muito conforto.
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