Comer em Conta: no Ganda Gula, em Chaves, há tábuas de fumeiro e pão de queijo

As tábuas são um ponto forte do Ganda Gula, em Chaves. Esta é uma tábua mista. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)
Restaurante no centro da cidade é referência na gastronomia transmontana e tem o pão de queijo e as tábuas de enchidos entre as principais atrações.

Chama-se Ganda Gula, mas todos o conhecem por Bitoque. Maria Marques já foi proprietária do restaurante, no centro da cidade de Chaves, vendeu-o e voltou a comprá-lo uns anos depois. Mudou a decoração e a ementa, mas o nome antigo prevaleceu e não teve outro remédio senão mantê-lo, “para que não se perdesse o ponto de referência”.
A comida é do tipo “caseira” e muita dela está ao alcance de uma nota de dez euros. À quarta-feira serve tripas, religiosamente, porque é dia de feira em Chaves e é quando há mais procura por este tipo de alimento de conforto. E em dias frios como os que correm, mais ainda. São servidas num tachinho de barro ou de metal.

Mas por menos de 10 euros também é possível comer uns lombinhos de porco em vinha de alho, um bitoque à casa, arroz de cabidela ou galo caseiro, entre muitos outros. A tábua de enchidos pequena só cabe naquele preço se for dividida por dois. “Há muita gente que vem cá comer esta opção e sai satisfeita”, adianta Maria Marques.

O Ganda Gula também serve pratos mais elaborados para agradar a todas as bocas. Ao fim de semana, por exemplo, há leitão, cordeiro e cabrito, bem como carne maturada por encomenda. “Temos de ter variedade para não cansar o cliente”, esclarece. Há, até, quem coma só entradas, como cogumelos salteados, presunto, fumeiro, pimentos em vinagre, entre outras, com destaque para o pão de queijo – uma bôla recheada de mozarela ou flamengo. “Uma especialidade que é muito procurada pelos clientes”, salienta a proprietária.

O Gande Gula é como uma “prisão de portas abertas”, mas na qual Maria Marques se sente, ao mesmo tempo, “livre”, por ser a área de negócio que mais a satisfaz. Decorado em tons claros e suaves, há nas mesas candeeiros que tornam o ambiente “mais agradável e limpo”. “Pena não termos toalhas agora, porque temos de estar sempre a desinfetar as mesas e não dá, senão ainda estava mais bonito”.

(Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)

Nas paredes há frases em castelhano como “La felicidad mas dulce es aquella que se comparte” ou “No necesito que sea fácil, necesito que valga la pena”. São dizeres que colocou nas paredes só porque gostou, mas que fazem com que se sintam “em casa” os muitos clientes espanhóis que ali procuram, sobretudo, pratos de bacalhau, posta barrosã e picanha.

Nesta época baixa, Maria Marques tem quatro funcionárias ao serviço, a que junta mais algumas em alturas de maior procura e quando tem jantares de grupo, algo que nos tempos que correm não se realiza devido às restrições impostas pelo combate à pandemia.

 

Tábua de Fumeiro
A tábua de fumeiro é a preferida de muitos clientes. Uma pequena custa 15 euros e dá para duas pessoas. Juntando batata frita, pão e vinho fica em 20 euros.

 

O MENU

Menu do dia… 7 €
Inclui sopa, prato do dia, bebida e café (com sobremesa o preço aumenta para 9 euros)
Especialidades: tripas, cogumelos salteados, pimentos em vinagre, fumeiro, bôla recheada de mozarela.

 

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