Comer com um dragão gigante no Martim Moniz

No Martim Moniz, a sala do Topo dedicada à cozinha asiática tem agora identidade própria. O Kin abriu em março, com carta nova de cocktails e um dragão de 25 metros que percorre o espaço.

Se antes havia dúvidas quanto à sala anexa ao Topo Martim Moniz, agora há certezas, até porque o néon vermelho não deixa margem para confusões. Quem sai do elevador no sexto andar do Centro Comercial Martim Moniz vê as letras iluminadas «Kin», uma expressão para «comer» em tailandês, que é também o novo nome do Topo Oriental, espaço dedicado à cozinha asiática. O restaurante estava já a funcionar desde agosto, com decoração simples, semelhante à do Topo, e uma sala algo vazia. «Não tem a vista para o castelo, o que faz toda a diferença», explica Joana Trindade, uma das sócias do grupo que gere os Topo. «Achámos que lhe faltava qualquer coisa e, ao fim de três meses, mostrámos a carta a um consultor francês, o Sacha Wolf. Pedimos que nos criasse uma identidade».

A carta não sofreu muitas mudanças, mas já lá vamos – até porque importa falar do elefante no meio da sala. Ou melhor, do dragão. «O Sacha encontrou-o em Paris e trouxe-o. «Tinha 35 metros de comprimento, tivemos de cortar 10 para caber no teto da sala e colocámos uma luz LED», explica Joana. O material que sobrou? Serviu para revestir as almofadas do restaurante, em tons vermelhos e azuis. As antigas cadeiras de madeira foram pintadas com as mesmas cores, a entrada ganhou dois néons vermelhos, as paredes foram cobertas por pósteres de uma artista franco-chilena com pandas e tigres; e a sala tem agora três lugares distintos para comer: um sofá, mesas para pequenos grupos, iluminadas por candeeiros vermelhos, e outras à entrada, para comer a dois.

Mas é nas cadeiras de pé alto, voltadas para o balcão, que se tem a melhor vista para a cozinha aberta, onde a tailandesa Ricci vai despachando pratos de várias latitudes asiáticas: nasi goreng, pad thai de tofu, frango, camarão. E bo bun, uma das novidades, «uma salada fria, como um pho sem caldo, mas muito aromática», conta o chef executivo Ricardo Benedito, enquanto entra na cozinha que agora é partilhada pelo Topo e pelo Kin. Entre as novas introduções contam-se também um adocicado e guloso bao de porco, asas de frango fritas e sopa thai de frango, além de naco da vazia grelhado com molho-tigre.

No menu, agora desdobrável, com um estilo semelhante ao do espaço, o que mudou foram mesmo os cocktails. Magali é a bartender de serviço e conhece-os melhor do que ninguém, até porque foi ela quem os criou. Flor de sabugueiro, matcha, lima kaffir e extrato de erva pandan são alguns dos ingredientes dos novos fortunate cocktails, servidos em canecas com motivos asiáticos e… um bolinho da sorte. É caso para dizer: boa «fortuna» para a nova vida deste Topo.

Na carta de bebidas, há também cerveja japonesa, chinesa e tailandesa. «Falei com as cozinheiras (tailandesa e vietnamita) e perguntei-lhes o que bebiam», conta a bartender Magali. «Fiquei a saber que bebem cerveja, porque a comida tem já sabores intensos.»

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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