Agosto é mês de Festival do Bacalhau na Gafanha da Nazaré

Começa a 9 de agosto o Festival do Bacalhau, onde dez cozinhas locais servem o peixe seco cozinhado de muitas maneiras.

O bacalhau faz-se de mil e uma maneiras, a multiplicar por todas as suas partes. Assim será ao longo de quatro dias, entre 9 e 13 de agosto, no X Festival do Bacalhau da Gafanha da Nazaré (Ílhavo), onde de dez tendas sairão pratos como caras e línguas fritas, feijoada de samos, em açorda e tartes, dentro do pão e ainda as receitas tradicionais.

As tendas restaurante estão montadas no Jardim Oudinot, com cem lugares cada. São “tascas” onde dez associações locais servem o peixe apanhado nos mares da Islândia e da Noruega, algo que aqui tem um sentido literal: é em Ílhavo que moram as únicas embarcações portuguesas que ainda se fazem ao mar para pescar esse peixe nos frios mares do norte.

No festival, pode-se contar com receitas mais tradicionais, como bacalhau à Zé do Pipo, à Brás, à Lagareiro, na brasa. E com receitas menos convencionais como caras e línguas fritas depois de demolhadas, secas e panadas em farinha e ovo. Feijoada de samos (a bexiga natatória, uma parte fibrosa junto à espinha) ou samos suados, abafados numa panela, cozinhados ao vapor, servidos com batatas cozidas. Pataniscas e rissóis. Cru, cozido, ou assado. Este peixe não é só posta ou lombo.

«O bacalhau é quase como o porco, tudo se aproveita», garante João Madalena, grão-mestre da Confraria Gastronómica do Bacalhau que, em conjunto com a câmara local, organiza este que é o maior festival de bacalhau do país.

A oferta de vinhos cobre todas as regiões do país, contando-se ainda com espumantes da Bairrada. Ao longo dos quatro dias do evento, haverá sessões de showcooking, degustações, venda de artesanato, teatro, visitas ao Navio Museu Santo André, desportos náuticos, a corrida mais louca da ria e concertos, com nomes bem conhecidos, como José Cid, Jorge Palma e Miguel Araújo.




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