Chef da “verdadeira cozinha italiana” há 26 anos, trabalhou em Londres, Madrid, Nova Iorque e Munique, e assentou em Portugal três anos. “Como não existia uma pinseria romana na zona do Porto, pensei abrir uma”, recorda. Alugou um espaço em General Torres, V. N. Gaia, onde antes funcionava em cabeleireiro e pôs as mãos na massa. Passadas duas semanas, veio a covid 19. Mas David acabou por abrir em abril de 2020, com serviço de takeaway.
David Mille explica as diferenças. Enquanto a massa da piza é feita com farinha de trigo, fermento e água, a da pinsa “é uma mistura de três farinhas: arroz, soja e trigo. Não se utiliza fermento e fica 72 horas a levedar”. O resultado é uma massa crocante e leve. E não é redonda. “Pinsere, em latim, quer dizer esticar, por isso ela é mais oval. Esta é uma receita antiga que recentemente foi recuperada e agora é famosa em todo o mundo”.
As opções de recheio não são muito diferentes das pizas. David, quando possível, utiliza ingredientes de origem italiana, como o molho de tomate, misturado com orégãos e manjericão e posto na massa sem ser cozinhado previamente. Ao almoço há sempre uma pinsa do dia diferente. Em novembro de 2021 chegou ao Porto, abrindo uma pinsaria e trattoria perto de São Bento.
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