Susana Tomé trata dos bolos, segue algumas receitas, inventa outras, encaixa camadas, diferentes texturas crocantes e aveludadas, frutas cozidas, ingredientes vários. Nené Castellanos, o marido, ocupa-se dos pães – pão d’avó, pão integral com uvas-passas e com sementes, pão bijou – e de tudo o que há para fazer na cozinha. Ivan, o filho, a estudar pastelaria no 12.º ano, dá uma mão no tempo livre.
Os doces brilham nas vitrinas. A esfera amarelada de maracujá, a tartelete de avelã, o cheesecake de framboesa, o cheesecake de manteiga de amendoim, o apple strudel, o “cubic” feito de mousse de coco e um molho fino de framboesas, o morgadinho com dacquoise de noz e ovos moles. “Tudo o que se come aqui é feito por nós três”, garante Susana Tomé. Com produtos naturais, açúcar bem doseado, o mínimo de farinhas. “Queremos associar ingredientes saudáveis aos doces, usamos tudo o que conseguimos arranjar de biológico”, diz Susana Tomé, que trabalhou num escritório, ficou desempregada, tirou formação em doçaria e juntou-se ao marido pasteleiro. Tudo feito de forma artesanal e com paixão.
Uma pastelaria que é um salão de chá, uma padaria e restaurante com pequenos-almoços com granola e papas de aveia, ovos de várias maneiras (benedict, royale, mexidos), sumos naturais. E ainda um prato de carne e outro de peixe aos almoços.
A decoração é cor-de-rosa do chão ao teto. As mesas são de mármore, as cadeiras de tecido aveludado rosa. De repente, uma pastelaria com mais de 34 anos, no centro da cidade, transfigurou-se durante a pandemia. A madeira escura e o chão de granito fazem parte do passado e, a 3 de outubro, o espaço reabriu com um visual moderno.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.