A Cervejaria Ramiro, em Lisboa, é um clássico que nunca passa de moda

Frescura e variedade são pontos fortes da Ramiro. (Fotografia de Gerardo Santos/GI).
Inscrita na história de Lisboa, esta cervejaria fundada pelo icónico senhor Ramiro mantém-se como ponto incontornável para comer bom marisco e é procurada tanto por turistas como por portugueses.

No país não há quem já não tenha ouvido falar, pelo menos uma vez, dos pergaminhos da Cervejaria Ramiro, essa verdadeira instituição da Avenida Almirante Reis, aberta desde 1956. A verdade é que, ao fim de 65 anos, a casa mantém-se viva e de boa saúde, atraindo clientes locais e estrangeiros, porque manteve o saber receber, a qualidade da matéria-prima e o serviço atento e ágil.

Pedro Gonçalves, gerente e genro do fundador homenageado numa obra de arte na parede, apressa-se a mostrar o marisco do dia, exposto numa montra à entrada, e em sugerir aquela que é a combinação mais pedida: presunto Pata Negra, cesto de pão torrado, gambas ao alho que chegam à mesa ainda a fritar no azeite; gambas do Algarve cozidas com sal e outras médias, grelhadas.

Tudo acompanhado por vinho ou cerveja, é quanto basta para dar forma à noção de ser feliz à mesa. Da carta vale a pena também pedir, indo com tempo e companhia, sapateira e santola, navalheiras ou ostras (da ria de Aveiro) – de qualquer modo, tudo dependerá dos gostos e dos apetites. Com a clássica sobremesa de prego de bife do lombo, termina tudo em beleza, seja nas salas interiores seja na esplanada, que em dias de calor refresca os comensais com vapor de água.

 

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