Tudo começou com um bolo de aniversário. Quando a filha mais velha de Maria João Carvalho lhe pediu um bolo com cinco andares para o seu quinto aniversário, a mãe decidiu aventurar-se a fazer um. Embora garanta que “correu mal”, gostou da experiência e acabou por fazer uma formação. Começou a fazer bolos para familiares e amigos, e, eventualmente, para casamentos. O forno tornou-se pequeno para bolos tão grandes, e rapidamente percebeu que precisava de uma cozinha maior. Foi nessa busca que se deparou com o espaço onde, em tempos, funcionou o restaurante de cozinha francesa Chez Albert, o qual provou ser perfeito para um espaço que há muito suspirava: um salão de chá.
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- Maria João Carvalho é o rosto à frente da Cake Sweet Cake. (Fotografia de Igor Martins/GI)
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- A cafetaria serve bolos, brunches e almoços. (Fotografia de Igor Martins/GI)
E foi assim que, em maio deste ano, o Cake Sweet Cake abriu as suas portas, na Rua da Constituição, com uma oferta que abrange a hora do almoço e o lanche. O chá ganha lugar de destaque na carta, com cinco infusões e doze chás de folha – e ainda matcha -, que vão bem com scones, macarons franceses, fatias de bolos caseiros ou french toast. O menu Royal Tea é uma espécie de “chá das cinco a qualquer hora” e junta chá, scones, compota, manteiga, bolachas, bolo, macaron e sanduíche.
Quem ali chega para almoçar, encontra sugestões diferentes todos os dias, de “inspiração internacional e com um empratamento cuidado”. Tanto pode haver bacalhau espiritual, como frango marroquino com couscous ou pataniscas de legumes com arroz de grelos, que se juntam às já fixas saladas, hambúrgueres, tostas, ovos e panquecas.
O chá ganha lugar de destaque e pode acompanhar, por exemplo, macarons. (Fotografia de Igor Martins/GI)
Seja uma visita rápida ou um serão mais prolongado, está garantido sentirmo-nos quase como numa “casinha de bonecas”, onde tudo foi pensado ao detalhes e materializado com a ajuda do marido de Maria João. O sofá em veludo rosa claro foi feito à medida para o espaço pintado de verde, estofaram-se os cadeirões da década de 50 com um tecido floral que vai buscar as cores do espaço, os candelabros em cristal ganharam forma no Porto, o candeeiros e a louça é da Vista Alegre e os talheres da Cutipol. “Comme il faut”, remata Maria João.
Longitude : -8.2245
