Esteve dois anos parado, consequência óbvia da pandemia, mas o festival vínico Enóphilo Wine Fest regressa a Lisboa com uma 13.ª edição que junta várias novidades. A primeira das quais é o número recorde de produtores presentes na iniciativa, que decorre dia 23 de abril no Hotel Marriott, entre as 14h30 e 20h. Ao todo, participam no festival cerca de meia centena de produtores, de pequena e média dimensão, e representantes das principais regiões vitivinícolas nacionais. Quer isso dizer que o certame dedicado a enófilos, amadores ou profissionais da área será montra para mais de 300 vinhos.
Outro destaque deste ano são as Provas Especiais, com acesso limitado, e focadas em “alguns dos mais especiais vinhos de origem nacional e internacional”, explica-se em comunicado. Das 15h às 16h, por exemplo, provam-se HeadRock e Quinta Serra d’Oura, duas marcas de um mesmo produtor, a celebrar 10 anos de atividade, no mesmo terroir, Vidago. Das 17h às 18h, as atenções voltam-se para a região de Bierzo, norte de Espanha, com masterclass de César Márquez, que apresenta os seus vinhos, mas também os de Gregory Perez e de Raúl Pérez. Entre as 19h e as 20h, a celebração dos 40 anos da Churchill’s faz-se com o enólogo Ricardo Pinto Nunes, podendo provar-se em primeira mão novidades como o Grafite Tinta Roriz e uma cask sample do Tawny 40 anos, que será lançado no final deste ano.
Enóphilo Wine Fest. (Fotografias de Enric Vives-Rubio)
Importa ainda referir o Talha DOC, a mostra de vinhos de talha DOC Alentejo, organizada pela Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito, e que terá a presença de 10 produtores locais, com os seus vinhos mais conhecidos e algumas novidades. Os bilhetes para o Enóphilo Wine Fest já estão à venda online e nos pontos de venda habituais, e custa 20 euros, podendo ser adquiridos com desconto de 25% em compra antecipada. Quanto às Provas Especiais, limitadas a 20 pessoas por sessão, carecem de um bilhete próprio, vendido nas mesmas plataformas pelo custo de 20 euros. O festival nasceu na capital em 2015 – na altura designado de LX Wine Fest – e alargou-se depois a outros territórios, chegando ao Porto um ano depois, em 2016, e a Coimbra em 2018. Até ao final do ano, o festival vínico alarga-se a uma quarta morada, a Braga.
Luís Gradíssimo, responsável pelo Enóphilo Wine Fest, explica que este regresso “é motivo de grande satisfação, não apelas pelas saudades que tínhamos dos eventos e da cidade, mas principalmente porque o evento se apresenta neste regresso ao melhor nível”. “Reforçámos o leque de produtores presentes e a oferta de vinhos disponíveis e demos mais um passo na concretização da ambição de dar a conhecer e a provar um pouco do melhor que se vive em Portugal a cada vez mais pessoas, com um evento de valor acrescentado”, acrescenta o mesmo responsável, adiantando que a última edição contou com a entrada de 800 pessoas.
