Cais do Sodré ganha novo bar de cerveja artesanal

O Crafty Corner reúne 12 marcas nacionais de cerveja artesanal, ecléticas no sabor, com a ambição de no futuro produzir a sua própria. Há crepes e petiscos para acompanhar.

A ascendência é brasileira da parte da mãe, inglesa do lado paterno. A sua aposta, essa é cem por cento portuguesa. Patrick Mills, 27 anos, veio para Portugal ainda bebé, porém foi em Inglaterra e na Austrália, onde viveu, estudou e trabalhou, que se apaixonou pelo mundo da cerveja artesanal – e aprofundou conhecimentos na matéria. É ele o gerente do Crafty Corner, o novo bar do Cais do Sodré, dos mesmos donos do vizinho irlandês Hennessy’s, dedicado em exclusivo à cerveja artesanal.

Ao todo, doze marcas nacionais, quase todas lisboetas, servidas à pressão, em outras tantas torneiras. O leque, assim se exige, é eclético, reunindo as cervejas de produtoras como Oitava Colina, Lince, Musa, Pato, Dois Corvos e Adamastor & Oeste. «Da mais intensa à mais suave, com mais ou menos lúpulo, mais doce ou amarga, mais clara ou mais escura, temos cervejas artesanais para todos os gostos, mesmo para quem acha que não gosta de cerveja artesanal», promete Mills.

O novo espaço do Cais do Sodré, aberto à tarde e noite, leva apenas duas semanas, mas espera mudar a ideia de muita gente em relação à cerveja artesanal. «As pessoas ainda não sabem muito sobre este tema», diz o gerente. «Muitos passam pela rua, espreitam, gostam do que veem e experimentam uma cerveja. Informamos sempre o cliente sobre todas as variedades que temos.»

Para já, a produção própria ainda não é uma realidade, mas isso pode mudar. «Para qualquer pessoa que aprecia cerveja artesanal, o sonho é produzir a sua», admite Patrick. «Quando percebermos que temos condições para fazer uma cerveja melhor do que as que aqui temos, assim o faremos.» O alargamento da marca a outras cidades também está no horizonte.

No espaço de dois pisos, o ambiente é descontraído, apimentado com apontamentos elegantes como o candelabro ou as escadas em caracol no meio da sala. Estas podem tornar-se um desafio ao fim de uma noite de copos, até porque a cerveja artesanal pode enganar – «Já aconteceu alguns clientes levantarem-se e perceberem que, afinal, já beberam demais», remata Patrick, entre risos.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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