Soi: street food asiática para comer à mesa no Cais do Sodré

A comida é inspirada nos restaurantes de rua das grandes cidades asiáticas, mas é para ser provada com calma no novo espaço que abriu em agosto, em Lisboa. Caril, pratos de wok, ramen e espetadas asiáticas, com mais ou menos picante, é o que se pode provar.

O aviso que se segue pode não ser bonito, mas os menos tolerantes ao picante podem ficar a soprar (ligeiramente) numa ida ao Soi. Ou então podem beber mais água do que o habitual. É que apesar da resistência ao picante ser relativa o novo restaurante que incorpora a comida de rua asiática no Cais do Sodré não se poupa no tempero para dar sabor aos pratos. E o green thai curry, um caril verde tailandês, é disso exemplo. Tem o desenho de três malaguetas a acompanhar o nome do prato, mas o sabor aligeira-se com o arroz que o acompanha e os nacos de peixe, os finos cogumelos shimeji e a beringela que estão submersos no caril.

Vale a pena contrariar o picante também do caril matssam, servido com borrego, mas quem quiser optar por sabores mais suaves vai encontrar na carta do novo restaurante do grupo Sushi Café outras opções. As entradas são variadas e da lista fazem parte habituais spring rolls, as chamuças, o ceviche, as saladas, os tacos de milho com caril de borrego e as asinhas de frango fritas coreanas (estas mais picantes, é certo).

O restante menu principal divide-se entre os grelhados, onde estão espetadas de frango teriyaki, porco satay e camarão; os baos e as sopas asiáticas, com dois ramen e um tom yum goon (um caldo de marisco). Além dos caris, estão também representados os pratos de wok, com arroz frito do mar, a massa udon (mais grossa) com caranguejo e os pad thai.

Quem apresenta esta viagem pelo mundo asiático é Maurício Vale, o chef do Soi, que confessa ser difícil separar os pratos por origem. «A base deste menu tem muito da Tailândia, mas a própria gastronomia asiática funde-se muito entre fronteiras», explica o chef, que mantém um «bichinho» da comida oriental desde os 19 anos, altura em que viajou até à Tailândia. E acrescenta: «Aqui quisemos trazer alguma da street food da Ásia, os pratos que se encontram nas ruas das grandes metrópoles. Não só em Banguecoque, mas também Hong Kong, Tóquio, Shangai e Hanoi».

Por fim, a decoração é o espelho do que chega à mesa: industrial, moderna, com néon e um mural ao fundo que captura o corre-corre e a sinalética das grandes cidades.

 

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