Foram vários os critérios de avaliação, como o tamanho e a forma. A árvore tem 7,75 metros de perímetro na base, 31 metros de altura e 29 metros de diâmetro médio da copa. Apresenta uma arquitetura “natural e equilibrada, uma copa frondosa e com a singularidade de alguns dos seus ramos inferiores descerem até ao solo, no qual poisam, crescendo horizontalmente”, explica o ICNF. Pela sua “dimensão, forma e invulgaridade das suas folhas e flores e adiciona valor cénico ao jardim e ao Palacete do Visconde de Villar de Allen”, acrescentam.
A Casa Allen, atualmente afeta à Direção Regional de Cultura do Norte, foi mandada construir, nos últimos anos da década de 1920, pelo 3º Visconde de Villar d’Allen para sua residência, coincidindo com uma época em que o Porto assistia ao surgimento de uma série de palacetes. O projeto para a casa de habitação de Joaquim Ayres de Gouveia Allen, engenheiro de formação e cônsul da Bélgica no Porto, foi concebido pelo arquiteto José Marques da Silva (1869-1947).
Os jardins, que aproveitam três frentes da casa, distribuem-se da seguinte forma: na entrada e na área lateral sul, respeitam um esquema racional, e na zona posterior invocam a influência inglesa.
Em 1991, foi construída, nos jardins da Casa Allen, a Casa das Artes, projeto de Eduardo Souto Moura (com data de 1980). A qualidade desta arquitetura mereceu a Souto Moura o Prémio Secil.
Longitude : -8.643407202902154