Cinema internacional para ver ao ar livre na raia alentejana

"Alma Viva" será exibido no Castelo de Marvão (Fotografia: DR)
Periferias - Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara está de regresso aos dois lados da fronteira.

A exibição da longa-metragem “Alma Viva”, da realizadora luso-francesa Cristèle Alves Meira, abre na sexta-feira, dia 11, o Periferias – Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara (Espanha), que se prolonga até dia 19. A exibição do filme está marcada para as 21.45 horas, no castelo de Marvão, no distrito de Portalegre, após a sessão de abertura e a exibição da curta-metragem “Periferias – Um festival de afetos”, de Rui Pedro Tendinha.

O Periferias, que vai na sua 11.ª edição, é organizado pela Associação Cultural Periferias (Portugal) e Gato Pardo (Espanha) e conta com o apoio dos municípios de Marvão e Valencia de Alcántara e de outras entidades dos dois países. Com uma aposta “numa cultura descentralizada e em levar a sétima arte a locais sem hábitos de consumo cultural”, destacou a organização, o festival oferece ao público “o melhor cinema internacional protagonizado ou realizado por mulheres”.

A programação do certame inclui a exibição de “Ursos não há”, do cineasta iraniano Jafar Panahi, “20 mil espécies de abelhas”, da espanhola Estibaliz Urresola, e “Marinheiro das Montanhas”, do brasileiro Karim Aïnouz. “Matria”, do espanhol Álvaro Gago, ou “Cesária Évora”, documentário da portuguesa Ana Sofia Fonseca, são outras das películas que serão apresentadas.

Os filmes são exibidos em espaços ao ar livre, em locais como a estação de comboios de Beirã, Valencia de Alcántara, La Fontañera, a cidade romana de Ammaia, Castelo de Vide, Salorino, San Vicente de Alcántara, Galegos e Malpartida de Cáceres.

Além do cinema, a música também é protagonista do Periferias, com destaque para concertos de Dile que Sí, DJ Mundo, Os Sabugueiros ou o cabo-verdiano Lemilson do Rosário. As exposições “A água”, de Bert Holvast, no Museu Cidade Romana de Ammaia, “A luta continua”, na Piscina Fluvial da Portagem, do coletivo Oficina Arara, no salão do Centro Cultural de Marvão, fazem igualmente parte do programa do festival.

As exposições “A água”, de Bert Holvast, no Museu Cidade Romana de Ammaia, “A luta continua”, na Piscina Fluvial da Portagem, do coletivo Oficina Arara, no salão do Centro Cultural de Marvão, fazem igualmente parte do programa do festival.




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