10 coisas para fazer no fim de semana da Páscoa em Lisboa

Percorra a fotogaleria para ver todas as sugestões para este fim de semana.

(Fotografia de Gerardo Santos/GI)

10. Um passeio ao sol na Tapada das Necessidades

Está longe de ser o primeiro jardim na lista de sítios a visitar da maioria dos lisboetas. Ainda assim, esconde um cenário que poucos conseguem igualar. Nos seus dez hectares, ali plantados desde o século XVIII, escondem se caminhos a percorrer, árvores imponentes e pequenos monumentos, como a estufa circular mandada construir por D. Pedro V. Um passeio que pode e deve terminar no miradouro, com uma vista privilegiada sobre a ponte 25 de abril.

(Fotografia de Bruno Simões Castanheira/GI)

9. Petiscar no Mercado de Campo de Ourique

Não muito longe, o mercado renovado em 2013 oferece dezenas de opções para um almoço a sós ou em família. Há petiscos para agradar a todos os paladares. O mercado quase centenário manteve as bancas de frescos e juntou-lhe outras tantas, recheadas de conceitos, uns mais modernos, outros a puxar para o tradicional. Sushi, mariscos, carpaccios, enchidos, queijos e muitos doces, para recolher ao balcão e provar nas mesas espalhadas pelo espaço.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

8. Ver a exposição O Olhar da Sibila no Museu do Oriente

É uma das novas exposições temporárias patentes no Museu do Oriente. Foi inaugurada a 5 de abril e junta 60 obras variadas, da fotografia, ao vídeo, passando pela pintura e escultura. Assinadas por 37 artistas nacionais e estrangeiros, entre os quais estão Julião Sarmento, Maria Helena Vieira da Silva, Susanne Themlitz ou Li Yousong, percorre-se a temática da mutação do corpo humano.

7. Provar as especialidades italianas do Come Prima

Pode parecer estranho, mas alguns dos mais célebres pratos italianos servidos em Lisboa são feitos pelas mãos de um nepalês convertido. Tanka Sapkota é o chef do Come Prima, que chegou a Portugal há cerca de duas décadas, para servir aos locais as delícias da trufa branca, aliada aos risotti e massas frescas que chegam às mesas entre o ambiente recatado deste cantinho ao largo da Madragoa.

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)

6. Tomar um copo no A Paródia

Escondido atrás de uma porta fechada numa insuspeita rua a poucos metros da Basílica da Estrela, está o bar cujo nome se inspira na publicação satírica lançada no início do século XX por Rafael Bordalo Pinheiro. Nasceu na década de 70 como loja de antiguidades, transformando-se em bar dois dias após o 25 de abril, sob o nome atual. Mais importante do que a decoração rústica e os cocktails às dezenas, é a assinatura do fundador, Luís Pinto Coelho, que tem no currículo vários marcos da noite lisboeta: Procópio, Fox Trot e o Pavilhão Chinês. Vale a pena a visita.

(Fotografia de Sara Matos/GI)

5. Relaxar no Jardim do Torel

Um livro, crianças, um café ou um par de ténis para correr. Qualquer uma das escolhas é uma boa companhia para uma manhã passada num dos pontos mais altos da cidade. Entre moradias e mansões, o jardim e miradouro nasceram de uma quinta cujos terrenos foram cedidos à autarquia no início do século XX. Hoje, além da vista sobre a baixa lisboeta, serve os locais como um espaço verde aberto a todos, aos mais pequenos no parque infantil ou para os adultos, às mesas da esplanada.

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)

4. Um almoço de Páscoa oriental na Cozinha Popular da Mouraria

Em época de antigas tradições, sabe bem quebrar as regras. Neste domingo da Páscoa é possível fazê-lo às mesas da Cozinha Popular da Mouraria, onde o projeto Make Food Not War irá organizar um almoço diferente. De um cruzamento de vontades entre várias associações de intervenção social, nasceu o projeto que oferece aos refugiados um espaço aberto para partilharem a sua cultura com os portugueses, sobretudo a gastronómica. Das 13h00 às 15h00, os pratos do médio oriente começam a ser servidos, numa refeição que inclui duas entradas, dois pratos e duas sobremesas

(Fotografia de Diana Quintela/GI)

3. Ir às compras à Vintage Department

Chegou ao Príncipe Real pela mão de um casal de estrangeiros apaixonados por mobiliário e tudo o que cheire a vintage e tenha um toque de estilo que caiba em qualquer casa. A nova loja, no mesmo bairro mas em nova morada, é maior e convida a uma visita demorada. Com sorte - e alguns euros na carteira -, é possível sair da Vintage Department com uma nova peça para exibir em casa.

(Fotografia de Júlio Lobo Pimentel/GI)

2. Assistir à peça Quem Tem Medo de Virginia Woolf

O clássico de Edward Albe chegou ao palco do Teatro da Trindade na passada quarta-feira, 12 de abril. Quem tem medo de Virginia Woolf? foi escrita em 1962 e a peça chega agora numa versão assinada por João Perry, com Alexandra Lencastre e Diogo Infante como protagonistas. Fica em cena até 11 de junho e as sessões têm lugar de quarta a sábado pelas 21h00 e às 16h30 aos domingos. O preço dos bilhetes começa nos 10 euros.

1. Jantar no Rib Beef & Wine

Já bem conhecida dos portuenses, a steakhouse dirigida pelo chef Rui Martins desceu à capital em fevereiro, para assumir o espaço do antigo Lisboeta. E tal como o irmão do Porto, está inserido num hotel, a Pousada de Lisboa. A carta assenta essencialmente nos cortes nobres de carne, do chuletón ao entrecôte, sempre ladeados de acompanhamentos que não se deixam ofuscar pelas corpulentas peças mal passadas: arroz de grelos com chouriça, esmagada de batata doce ou brás de legumes. Mas antes, aconselha-se a visita ao bar para um cocktail como aperitivo.