Por que é que o Vinho do Porto há-de ser apenas uma bebida de eventos ocasionais e não companhia para uma qualquer noite de copos e socialização? A pergunta está na origem da nova aposta do Castelo Caffe – os cocktails que fogem ao tradicional e se exponenciam em várias combinações, com o néctar divino como elemento obrigatório.
«Quisemos desmistificar o Vinho do Porto e torná-lo mais acessível, mostrar que também se pode beber com palhinha e não apenas em cálice», explica Daniel Castelo Branco (sim, é mesmo descendente do Camilo), proprietário do espaço.
O Castelo Bar abriu há dois anos como uma espécie de complemento ao escritório da empresa que tem por cima, na Rua do Almada, mas, há uns meses, optou por repensar o conceito. «Hoje somos uma espécie de cafetaria moderna. Um sítio onde se pode tomar o pequeno-almoço, almoçar uma tosta, beber um copo», diz.
É aqui que reentram as Porto Cocktail Nights (todos os dias, a partir das 20 horas), como forma de recuperar o público noturno que se estava a perder. Há cinco receitas, cada uma delas alusiva a uma sensação – os cockstails chamam-se Sexy, Spicy, Sweet, Fresh e Deep. O Spicy, por exemplo, combina Vinho do Porto branco doce com morangos e malaguetas. Se, entretanto, a fome apertar, também há várias opções para que não saia daqui de estômago vazio – das tábuas de enchidos e queijos às tostas (a Castelo, por exemplo, combina presunto com queijo brie e nozes).
Tudo num local em que a decoração foi pensada de forma a proporcionar «um espaço com algum requinte», mas sem sombra de ostensividade e com o conforto como requisito obrigatório. Quanto à música, o horário vai ditando o género: o indie alternativa domina de manhã e durante grande parte da tarde, o pôr-do-sol traz a bossa nova e, ao fim de semana, as noites fazem-se ao som de rock n’roll. E, desde há pouco tempo, também de cocktail na mão.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
