No início de 2012, atento aos avanços da italiana Campari para reconquistar um público mais jovem, o jornal The New York Times publicou um artigo intitulado de Goodbye beer, it’s Spritz time (Adeus cerveja, é a hora do Spritz), antecipando-se àquela que viria a ser a grande moda desse e dos próximos verões.
Na sua origem, o Aperol Spritz não poderia ser mais simples: trata-se de uma mistura de água com gás e vinho (tinto ou branco). Com o tempo evoluiu até chegar a uma das suas receitas mais comuns, que leva Aperol (duas partes), prosecco (três partes), água com gás (uma parte), gelo e uma fatia de laranja — da mesma família do Campari, o Aperol é mais leve e o prosecco um espumante branco.
Há consenso em situar a sua origem durante o período da ocupação austro-húngara em Itália, nas regiões de Friuli Venezia Giulia e de Trieste. A partir daí ter-se-á difundido por praticamente toda a Itália como aperitivo, acompanhado por batatas fritas lisas.
Aproveitando o novo hype à volta da bebida — que em Itália nunca saiu de circulação; sequer perdeu a sua popularidade —, a Aperol lança, a partir de hoje e até setembro, uma autêntica operação de charme em Lisboa. Para além de um Quiosque Aperol, situado no Largo Duque de Cadaval, no Rossio, foi também criado um roteiro #HoraAperol. A ideia é que, todas as quinta-feiras, ao final da tarde (ou seja, a partir das 18 horas), lisboetas e visitantes possam escolher entre nove locais na capital para tomar esta bebida acompanhada de tapas e música — por cada Aperol Spritz servido, serão oferecidas duas tapas e ainda um segundo Aperol.
Para ficar a par dos locais que integram o roteiro da #HoraAperol, basta visitar semanalmente o website horaaperol.pt
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