Os portugueses estão fartos do que comem à hora de almoço

Os portugueses estão fartos do que comem à hora de almoço
Sanduíches feitas em casa, saladas e massas é o que os trabalhadores portugueses mais almoçam, revela o estudo. (Fotografia: DR)
Cansados de comer sempre o mesmo durante as horas de almoço no trabalho, assim estão os portugueses, revela um estudo agora publicado pela YouGov Plc, uma empresa de pesquisa de mercado.

«Outra vez arroz?». A pergunta pode não ser despropositada quando se fala do que os portugueses acham da diversidade dos seus almoços no trabalho. Um estudo da YouGov – uma empresa líder internacional em pesquisa de mercado – mostra que 31% dos trabalhadores admite «sentir monotonia com o consumo do mesmo menu de almoço todos os dias».

A sensação deve-se, segundo o estudo, ao facto de as opções de almoço serem quase sempre as mesas para um em cada quatro pessoas: sanduíches feitas em casa (33%), saladas (33%) e massas (32%). Logo a seguir, há quem almoce pratos de cozinha tailandesa, oriental e também sushi. Apenas 6% admite «lanchar biscoitos, batatas fritas e frutas fornecidas pelas empresas».

E a que horas, em média, almoçam os trabalhadores portugueses? «O horário de almoço é muito mais incidente a meio do dia com 76% dos almoços realizados entre as 12h00 e as 13h00. Em toda a Europa, apenas os espanhóis almoçam mais tarde, em média entre as 13h00 e as 14h00», diz o estudo.

Os portugueses comem em 58 minutos, os polacos em 26 minutos e os romenos «são menos propensos a fazer qualquer pausa para o almoço». Ou seja, Portugal é o país com maior hora de almoço em toda a Europa. Durante esse tempo, 17% dos inquiridos come à secretária e 22% trabalha ao mesmo tempo que faz a refeição.

A YouGov cita uma especialista em nutrição, Amanda Hamilton, para explicar como estes hábitos podem ser prejudiciais. «O declínio na tradicional ‘hora do almoço’ significa que os trabalhadores não estão a ter a possibilidade de restabelecer energias e refrescar» a meio do dia de trabalho.

Para chegar a estas conclusões, a empresa de pesquisa de mercado entrevistou 8058 adultos europeus, entre 12 a 20 de setembro, através de meios online, na Roménia, Holanda, Itália, Portugal, Polónia, Suécia, Áustria, Bélgica e Espanha.

 

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