Vila Velha de Ródão: vistas para o Tejo e o Alentejo

Portas de Ródão e Miradouro sobre o Tejo no Castelo do Rei Wamba. (Fotografia de Pedro Granadeiro/Global Imagens )
Numa visita à Beira Baixa não se deva falhar um pelo Sul da região, com o Alentejo já à vista. Aqui, na Vila Velha de Ródão, encontra-se uma das mais bonitas formações geológicas da região, o monumento natural das PORTAS DE RÓDÃO.

O vale por onde passa o Tejo estreita e o rio passa por duas escarpas grandiosas. Quem gosta de observar aves, que vá prevenido com binóculos, pois não é raro por aqui andarem grifos, cegonhas-pretas ou milhafres-reais. O mesmo para quem subir ao CASTELO DO REI WAMBA.

Mais torre de vigia do que castelo, poderá ter origem muçulmana, mas a tradição popular remete-o para o último rei dos visigodos, século VII, que, por ciúme do amor da mulher pelo rei mouro que habitava no outro lado do rio, atou-a à pedra de uma mó e fê-la rolar pela encosta até ao Tejo. A rainha lançou então uma maldição: não voltaria ali a crescer vegetação.

Maldição que não consegue travar o deslumbramento por este enquadramento único, fronteira que separa o Portugal mais a sul, rico de outras paisagens.

Zona balnear da Foz do Cobrão

Situa-se nas margens do ribeiro do Cobrão, na encosta da aldeia do xisto da Foz do Cobrão. Por aqui passa o trilho “caminho do xisto da foz do cobrão – voo dos grifos” – com cerca de 11 quilómetros, no qual pode ver-se o rio Ocreza e o Vale Mourão. No céu, muitos grifos. O trilho começa e acaba no restaurante Vale Mourão.




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