O equipamento, construído mesmo em cima do mar, em Leça da Palmeira, foi alvo de uma grande intervenção, que incluiu trabalhos de conservação, restauro e reabilitação de vários elementos que se encontravam deteriorados, como a estrutura de betão armado, o tanque principal da piscina e o sistema de filtração de água salgada. Durante o processo de requalificação, iniciado em 2019, foram ainda construídos novos balneários e aumentada a área de permanência ao ar livre.
O projeto de reabilitação da Piscina das Marés foi assinado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, que desenhou originalmente o equipamento nos anos 1960. Inaugurada em 1966 e Monumento Nacional desde 2011, a piscina reabre para banhos este sábado, dia 19 de junho. Até ao final da época balnear, vai funcionar todos os dias entre as 9h e as 19h. Quem quiser fazer a visita turística não guiada, sem direito a utilização da piscina, paga um bilhete de 2 euros.
“O investimento, no valor de 1,3 milhões de euros, envolveu a instalação mecânica de bombas de captação e circulação, sistema de filtragem e tratamento da água, tubagens e infraestruturas elétricas. Todos os edifícios foram reabilitados, assim como os tanques, com tratamento das superfícies de betão e madeiras. A empreitada constituiu uma das primeiras experiências de reabilitação de edifícios em betão armado. Aliás, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto recebeu uma bolsa da Getty Foundation para estudar todo o processo de gestão e conservação da Piscina das Marés.”, lê-se em comunicado da Câmara Municipal de Matosinhos.
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