O que há na Av. D. Afonso Henriques, a grande entrada em Guimarães

O Centro Cultural Vila Flor é um dos pontos a visitar na Avenida Dom Afonso Henriques, em Guimarães. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)
A Avenida Dom Afonso Henriques abre as portas da cidade berço a quem vem de fora. Entre árvores, lojas e um vai e vem de carros, a artéria central de Guimarães não pára. Apesar de pouco falada, é um local a não perder.

D esde o século XIX, altura em que a estação ferroviária de Guimarães abriu a cidade ao país através do comboio, que há uma artéria a alimentar o fluxo entre os recém-chegados e o centro histórico. Falamos da Avenida Dom Afonso Henriques. A ampla reta leva-nos diretamente da Avenida Dom João IV ao conhecido muro da cidade que nos indica “Aqui nasceu Portugal”. São 650 metros debaixo de agradáveis árvores que protegem das intempéries do inverno e do calor do verão.

Apesar de ficar muitas vezes fora dos planos turísticos, é um ponto de visita a não perder. “É uma pena que um local tão importante fique, tantas vezes, reduzido a passagem”, lamenta André Martins, proprietário do restaurante Sala 141.

Os edifícios que por esta avenida descem (ou sobem, consoante estejamos a entrar ou a sair da cidade) são tão marcantes que lhe chegam a dar nome: há quem chame a esta avenida a “rua do Vila Flor”. Bem no centro, encontramos o tal, o Palácio Vila Flor, e os seus jardins, dos quais podemos usufruir com uma manta (há até um festival em setembro com este nome) ou na esplanada do café-concerto ou do restaurante. A comida e a cultura são os pontos fortes desta avenida. Há pregos, petiscos, pratos típicos. Mas também há arte – com teatro, música, exposições.

 

01 | Pregaria de Guimarães, nº 15
Do Café Danúbio, na esplanada, bem à face da estrada, estende-se desde 2015 a Pregaria de Guimarães, de imagem renovada. A comida continua a ter como base o que se fazia no antigo estabelecimento, que pertencia aos pais do dono do atual espaço. Pregos no pão suculentos são a especialidade, com a promessa das melhores carnes e queijos, vindos de vários cantos do Mundo. Encerra às terças-feiras.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)


02 | Sala 141, nº 141
Este espaço acolhedor e familiar, gerido por um simpático casal, está situado, quem vem para a cidade, à saída da avenida. Ao entrar, a música ambiente procura fazer companhia. O forte do menu são os momentos de partilha e há pintxos, cogumelos salteados ou ovos rotos de fazer água na boca, entre tantos outros petiscos. Para bons garfos, há sanduíches e sopas variadas. Encerra às segundas e terças-feiras.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)


03 | Teatro Jordão e Garagem Avenida, nº 321
Fechado durante quase 30 anos, o antigo ícone da cultura vimaranense reabriu recentemente como Escola de Artes Visuais, Artes Performativas e Música. No espaço funcionam cursos da Universidade do Minho e do Conservatório de Guimarães. Antes, as refeições no antigo Restaurante Jordão e os filmes no desativado cinema faziam as delícias dos habitantes. Agora, além de educar para as artes, é ainda um espaço de exposições.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)


04 | Centro Cultural Vila Flor, nº 701
Neste espaço situado a meio da avenida há muito a não perder. No piso inferior encontramos o restaurante Trattoria Migas, de inspiração italiana, e o café-concerto, onde a música é uma constante. Tudo isto com vista para os jardins a perder de vista, onde se é convidado a assistir ao pôr-do-sol sobre a cidade.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)


05 | Cantinho do Tio Júlio, nº 957
O típico tasco do Tio Júlio – que na verdade não é Júlio – é famoso na cidade de Guimarães. O segundo espaço com o nome, gerido pelo filho do conhecido Tio, foi criado para trazer os sabores tradicionais de bairro para um espaço mais formal. E com algumas inovações à mistura. Encerra domingos e segundas-feiras.

(Fotografia de Pedro Correia/GI)


06 | VimaWines | Av. D. João IV, nº 82
Nos extremos da Avenida Dom Afonso Henriques há competição pelo melhor prego da cidade. No cruzamento com a Avenida Dom João IV, numa esplanada que ainda oferece o aconchego das árvores, este pequeno espaço tem como mestre da casa o prego no pão. A acompanhar, não pode faltar um bom vinho. E, aqui, escolha não falta.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)

07 | Hotel Fundador, nº 740
Construído nos anos 1980, este tem sido, ao longo do tempo, um marco importante na cidade, já que oferece estadia logo à saída da estação ferroviária e bem na entrada do centro histórico. É recomendada uma visita ao último andar do edifício, onde se encontra um bar panorâmico com uma vista arrebatadora sobre a cidade. O Hotel Fundador tem quartos a partir de 56 euros por noite.

(Fotografia de Miguel Pereira/GI)




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