La Casa de Papel: 10 curiosidades sobre a série do momento

A quarta temporada estreou na passada sexta-feira, na Netflix.
O mundo está virado do avesso. O Professor pensa que Lisboa (Itziar Ituño) foi executada, Rio (Miguel Herrán) e Tóquio (Úrsula Corberó) fazem um tanque do exército explodir e Nairobi (Alba Flores) está entre a vida e a morte.

O grupo de larápios está a passar por um mau bocado. O que eles não sabem é que o pior está para vir quando um dos seus decidir virar a casaca e tornar-se no inimigo.

Faz-se assim o resumo, porque não vamos aqui dar spoilers, da quarta – e, até ver, última – temporada de «La Casa de Papel», que chegou esta sexta-feira, 3 de abril, à Netflix. Com ela, estreia-se também um documentário sobre o fenómeno daquela que é a segunda série da plataforma de streaming mais vista de sempre (apenas superada por «13 Reasons Why»). Em comunicado, a Netflix explica que este «filme lança um olhar sobre como e porquê ‘La Casa de Papel’ originou uma onda de entusiasmo no Mundo inteiro por um acarinhado grupo de ladrões e o seu Professor».

O que é preciso saber para se preparar para uma nova maratona de episódios é que o ritmo frenético que dominou as três primeiras épocas está agora um pouco mais lento. A explicação já foi dada: «Propomos parar um pouco, diminuir a velocidade para poder saborear algumas personagens», disse o criador da série, Alex Pina.

Uma decisão que até podia ter sido tomada para que os fãs acompanhassem o desenrolar da ação em tempos de quarentena recomendada pela Direção-Geral de Saúde. Não foi este o caso, mas serve o propósito.

Aliás, a pandemia por causa do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, infetou Itziar Ituño (Raquel Murillo/Lisboa) na série. Nas redes sociais, a atriz descansou os seguidores. «O meu caso é leve e estou bem, mas é muito, muito contagioso e super perigoso para pessoas que são mais fracas. (…) Há mortos, muitas vidas em jogo (…). Chegou a hora de ser tocado pela responsabilidade para o bem comum. É tempo de solidão e generosidade! Ficar em casa e proteger os outros», disse.

No sentido oposto, a artista Clara Alvarado, que nas duas primeiras temporadas de La Casa de Papel foi Ariadna, vestiu a farda de enfermeira e saltou para a frente de batalha. A artista licenciou-se em 2012 e nunca, até agora, tinha exercido a profissão. «Decidi vestir a bata na semana passada. (…) Vi que a coisa estava a ficar muito, muito feia, sobretudo em Madrid, e tenho muitas amigas enfermeiras com quem estava em contacto. Estava consciente da falta de pessoal médico e senti a necessidade de ajudar e de não ser apenas espectadora», contou ao jornal espanhol “La Vanguardia”.

Agora, enquanto Clara Alvarado luta contra a epidemia, cabe-nos ficar em casa a ver a série que já foi sua.

 

10 curiosidades sobre La Casa de Papel:

1 | O cabelo de Tóquio é igual ao de…
O corte de cabelo de Tóquio foi buscar inspiração a Mathilda, personagem de Natalie Portman em «Léon, o Profissional», filme de 1994 de Luc Besson.

2| A origem de «Bella Ciao»
Uma das maiores marcas de «La Casa de Papel» é «Bella Ciao», cantado logo na primeira temporada pelo grupo de ladrões. Este tema foi composto no século XIX por camponesas do Norte da Itália, que a entoavam durante os dias de colheita contra a opressão dos patrões. Voltou a ser cantada durante a I Guerra Mundial (com uma nova letra), em tom de protesto ao conflito. Na II Guerra, existiu uma terceira versão contra o Governo fascista de Mussolini.

3 | Houve nomes trocados
Todos os conhecemos por Oslo, Moscovo e Nairobi. Mas, originalmente, estas personagens chamavam-se Valência, Camarões e Chernobyl.

4 | 1.º episódio tem mais de 50 versões
Só o primeiro episódio da primeira temporada teve qualquer coisa como 52 versões.

5 | A Casa da Moeda não é a Casa da Moeda
A Casa da Moeda que os larápios assaltaram é, na verdade, o Conselho Superior de Investigações Científicas, também em Madrid. Como a Casa da Moeda não autorizou as gravações, a produção arranjou uma alternativa.

6 | Só uma cena demorou 5 horas a ser feita
O momento em que Tóquio é recrutada pelo Professor não ocupa muito tempo na ação, mas demorou 5 horas a ser gravada para que tudo ficasse «perfeito».

7 | Série tinha outro título
Antes de «La Casa de Papel», a produção tinha outro título: «Los Desahuciados» («Os Desalojados»). Queria-se, com este, remeter para todos aqueles que abandonaram as suas casas para dar forma ao plano do Professor.

8 | Dinheiro
Todas as notas que surgem são impressas em papel de jornal.

9 | Nem todos os atores são atores
Elementos da equipa técnica fizeram uma perninha na trama. O realizador Alejandro Bazzano é um deles: fez de Servio. Daniel Higueras, seu assistente, fez figuração como um dos polícias.

10 | Guiões secretos
Ao contrário do que é normal, em que as cenas são gravadas de forma intemporal, aqui tudo foi filmado por ordem cronológica, evitando que se soubesse o desenrolar da ação. Os atores só recebiam os guiões à chegada ao set.




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