Há mais praias com Bandeira Azul do que no ano passado – veja a lista

Vila Praia de Âncora (Fotografia: DR)
Este verão, há um total de 360 praias costeiras e fluviais com o selo de qualidade da Bandeira Azul, mais oito do que em 2019. O Algarve e o Norte são as regiões com maior número.

Com o verão a bater à porta, e os dias quentes que se têm feito sentir, há boas notícias para os frequentadores de areais. Este ano, há um total de 360 praias fluviais e costeiras com Bandeira Azul, mais oito do que aquelas que foram classificadas desta forma em 2019.

As distinções deste ano, apresentadas numa conferência de imprensa no Aquário Vasco da Gama, em Oeiras, contemplam 322 praias costeiras e 38 fluviais. Com o arranque oficial da época balnear prestes a chegar, marcado para 6 de junho, o Programa Bandeira Azul pediu responsabilidade aos veraneantes no regresso ao mar e o cumprimento das medidas de distância, higiene e segurança recomendadas.

O Algarve, de resto, será a região com o maior número de praias – 87 – onde será hasteada a Bandeira Azul, símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente, tendo em conta critérios como a informação e educação ambiental, a qualidade da água, a gestão ambiental, equipamentos, segurança e serviços de cada praia.

Praia da Rocha, em Portimão. (André Vidigal/GI)

O Norte do país segue-se com 76 praias distinguidas (70 costeiras e seis fluviais), a Região Tejo (57, das quais 47 costeiras e 10 fluviais), a Região Centro (46, das quais 29 costeiras e 17 fluviais), Alentejo (36, das quais 31 costeiras e cinco fluviais), Açores (42 praias costeiras) e Madeira (16 costeiras). A lista completa pode ser consultada aqui.

Este ano, a Associação Bandeira Azul Europa (EBAE) também teve de fazer um esforço de adaptação às novas condições causadas pela pandemia e alterou o tema previsto para “De volta ao mar, com a atitude de mudar”. Quanto a regulamentos de segurança, José Archer, presidente da EBAE, realçou que a associação criou “um critério excecional, transitório e temporário” segundo o qual cabe aos responsáveis pela praia, pela marina ou pela embarcação galardoada implementar no seu espaço as regras extraordinárias determinadas pelas autoridades de saúde.

“Quando há Bandeira Azul, e enquanto estiver hasteada, é seguro frequentar”, afirmou, salientado que a fruição destes espaços públicos vai depender da responsabilidade de cada um. Enquanto as medidas concretas para o uso das praias ainda estão em preparação, o apelo da associação é, desde já, que “as pessoas olhem bem para as recomendações, porque o bom funcionamento desta época e das zonas balneares vai depender do comportamento de cada um”.




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