Como enfrentar o confinamento a rir

Rir continua a ser o melhor remédio e o adágio a advertir que pouco riso é pouco siso é bem capaz de já não fazer sentido.

O riso pelo riso
Rir sem nenhum motivo é o que promove o método do yoga do riso ou da risoterapia. Foi em meados dos anos 1990 que Madan Kataria, um médico de família a trabalhar em Mumbai, começou a desenvolver esta técnica como forma de aliviar a ansiedade resultante de viver numa grande cidade como é a capital da Índia. Criou um clube de riso para testar os resultados. Reuniu, então, um grupo num parque público para contar anedotas. Percebeu que independentemente de algumas pessoas acharem ou não piada às anedotas, riam-se só pelo facto de outras pessoas se estarem a rir. Porque o riso é contagiante. Também se sabe que quer o riso espontâneo quer o autoprovocado tem os mesmos efeitos no corpo. Kataria começou, então, a desenvolver técnicas de riso simulado, incorporando exercícios de respiração. O conceito rapidamente se espalhou pelo Mundo e hoje não faltam clubes de riso e muitos cursos para aprender a rir só por rir. Dá para praticar em grupo mas também por conta própria. E na Internet não faltam sugestões e vídeos para levar a cabo a tarefa.

Como praticar a yoga do riso:
Web: https://pt.wikihow.com/Praticar-a-Yoga-do-Riso

Escolas e grupos:
Web:
escoladoriso.com
www.facebook.com/groups/risoterapiaonline

Canais no Youtube:
Yoga do Riso de Sandro Lobo
Web: www.youtube.com/YogadoRiso

Madan Kataria
Web: www.youtube.com/madankataria

 

Rir com vontade
Rir sem motivo tem as suas vantagens porque é só aprender a fazê-lo e utilizar quando se quer. Mas nada é melhor do que rir com vontade – quando se ouve uma boa anedota, um bom gag, um punch line inesperado. Ficam algumas sugestões para ler e ver.

O cinema de Charlie Chaplin
Ícone do humor, Charlie Chaplin era um artista completo. Ator, argumentista, realizador e músico, fez da comédia um género maior. O humor físico nos seus filmes mudos – materializado na personagem do vagabundo – ficou para sempre como influência para quem veio a seguir. Mas também os seus filmes já sonoros. Chaplin aborda frequentemente problemáticas sociais, sempre ancorado na paródia inteligente, como “The kid”, “Tempos modernos”, “A quimera do ouro” ou “O circo”. No imaginário coletivo ficaram gags que ainda hoje são clássicos, como a “dança dos pãezinhos” ou a refeição de solas de sapato. Muitos dos filmes de Charles Chaplin estão em domínio público e podem ser vistos no site Public Domain.

Web: publicdomainmovies.net
Site oficial: www.charliechaplin.com

Na TV:

A Maravilhosa Sra. Maisel
Ambientada em Nova Iorque, nos anos 50 e 60, a série conta a história de uma dona de casa e mãe de família que descobre o seu talento como comediante de stand-up. Para conseguir o seu lugar num universo dominado por homens, tem de quebrar com padrões sociais. A série será particularmente interessante para quem gosta da estética das comédias musicais daquelas décadas.

Criada por Amy Sherman-Palladino
Com: Rachel Brosnahan, Alex Borstein, Michael Zegen
Disponível no Amazon Prime: www.primevideo.com

Crónica dos Bons Malandros
Baseado no livro de Mário Zambujal, que tinha já sido adaptado ao cinema em 1984 por Fernando Lopes, esta recente produção da RTP acompanha um grupo de assaltantes que planeia um golpe para roubar as joias de René Lalique do Museu Gulbenkian. A série, tal como o livro, centra-se nas histórias das personagens e de como se tornaram parte da quadrilha. Arnaldo, o Figurante; Adelaide, a Magrinha; Flávio, o Doutor; Silvino, o Bitoque; Pedro, o Justiceiro; Renato, o Pacífico e Marlene, a Voadora. Excelente reconstituição da Lisboa de inícios dos anos 1980.
Realização: Jorge Paixão da Costa
Com: Maria João Bastos, Marco Delgado, José Raposo, Manuel Marques, Joana Pais de Brito, Adriano Carvalho, Joana Barrios, Rui Unas
Disponível na RTP Play: www.rtp.pt




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend